Sem Olizandro, eleição vira uma incógnita

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Com a decisão de Olizandro de não concorrer mais à reeleição, a disputa para ver quem assumirá o cargo mais importante do Município passa a ser uma grande incógnita. Isso porque, mesmo com a administração sofrendo duras críticas, a candidatura da máquina seguia sendo uma das mais importantes do pleito municipal.

Sem Olizandro na disputa, a expectativa é pelos próximos passos dos pré-candidatos Hissam Hussein Dehaini (PPS) e Rosane Ferreira (PV). Isso porque, como manda o jogo eleitoral, enquanto candidaturas de oposição suas alças de mira estavam todas no candidato à reeleição.

Há também grande expectativa no meio político com relação ao modo que deve se comportar o próprio Olizandro e seu PMDB. Afinal, ele insistirá no lançamento de um candidato da máquina? Esse seria o caminho natural, mas não há ninguém na administração que foi preparado como um plano B. O vereador Paulo Horácio que ameaça colocar seu nome à disposição dificilmente conseguirá se viabilizar, já que não detém a confiança do grupo de Olizandro. Do mesmo modo, Hino Dirlei Falat Pereira de Souza, embora seja uma peemedebista das antigas, não parece estar disposto a encarar uma disputa destas. Sem contar que anda enferrujado politicamente, pois não disputa uma eleição há mais de dez anos.

Também merece atenção quais serão os próximos movimentos políticos dos aliados de Olizandro, que mantinham seus partidos em “stand by” e que ago­ra precisam acelerar seus passos para definir quais serão as me­lhores alianças para se juntar no pleito que se aproxima, principalmente diante da necessidade de que estejam em boas coligações para garantir o quociente eleitoral na disputa por uma vaga na Câmara de Vereadores.

Texto: Waldiclei Barboza

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