Vereador é denunciado pela “ex” com base na lei Maria da Penha

Nicácio admite que falou, segundo ele, “m...” pra ex. Mas garante que agora tudo está resolvido
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Nicácio admite que falou, segundo ele, “m...” pra ex. Mas garante que agora tudo está resolvido
Nicácio admite que falou, segundo ele, “m…” pra ex. Mas garante que agora tudo está resolvido

Eleito no último dia 2 de outubro para seu primeiro mandato na Câmara de Vereadores, Celso Nicácio da Silva (PSL) se viu enrolado nos últimos dias por conta de um boletim de ocorrência registrado por sua ex-companheira na Dele­gacia da Mulher de Araucária.

Nele, Gislene Lourenço dos Santos acusou Nicácio de ter-lhe proferido diversos xingamentos, além de ameaças de morte. As ofensas e ameaças teriam sido feitas por meio de mensagens de texto mandadas pelo aplicativo WhatsApp. A denúncia foi registrada na delegacia no dia 7 deste mês.

Conforme relatou Gislene à polícia, ela e Nicácio conviveram maritalmente por sete anos e estariam separados há quatro meses, sendo que as ameaças estariam acontecendo porque o vereador eleito não se conformaria com o final do relacionamento.

Ainda quando registrou a denúncia, Gislene pediu à Justiça uma medida protetiva com base no que prevê a lei Maria da Penha para que Nicácio não possa se aproximar dela.

Sobre o assunto, a titular da Delegacia da Mulher, Juliana Maciel Busato Dalacqua, prefe­riu não dar mais detalhes sobre o caso, já que o caso se trata de violência doméstica.

Questionado sobre o assunto, o vereador eleito admitiu que falou o que não devia para a ex-companheira, mas garantiu que jamais encostou a mão em Gislene. “Vivemos juntos por sete anos, temos um filho e acabei falando m… pra ela. Mas isso foi num momento de nervosismo e me arrependo disso. Conversei com ela depois disso e hoje está tudo resolvido. Ela até me disse que já esteve no Fórum para abrir mão da medida protetiva que o juiz concedeu pra ela, até porque isso não é necessário. Eu jamais encostaria um dedo que fosse nela”, explica.

Gislene confirma que fez o boletim de ocorrência contra o ex-companheiro, mas diz que a queixa foi registrada num momento de raiva. “Em nenhum momento ele me agrediu. Nossas discussões foram por mensagens de celular. Fui sim à delegacia na hora da raiva, mas já vou retirar a queixa por livre e espontânea vontade”, afirmou.

Apesar de ter dito que retiraria a queixa, isso não é algo que depende mais de Gislene. Isso porque, com a lei Maria da Penha, uma vez relatado o caso de violência doméstica a autoridade policial, é instaurado um processo contra o suposto agressor, cabendo ao Poder Judiciário analisar o caso.

Texto: Waldiclei Barboza / Foto: divulgação

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