Casal leva calote de construtora

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O que parecia ser a realização de um sonho para o casal Márcio e Cristiane Rodrigues acabou se transformando num grande pesadelo. Há quatro meses eles contrataram a empresa Araucasas Materiais de Construção Ltda, com sede no município, para construir uma casa de alvenaria pré-fabricada, num terreno na Rua Afonso Sobânia, no Jardim Plínio, mas a obra não saiu do papel.

Segundo Cristiane, o contrato com a empresa, no valor total de R$ 24 mil, foi assinado no dia 15 de maio deste ano e uma das cláusulas seria um adiantamento de R$ 9 mil como sinal e dois cheques caução nos valores de R$ 3 mil e R$ 6 mil, os quais seriam devolvidos quando a obra iniciasse e passariam a valer quatro depósitos em conta bancária nos nomes dos proprietários da construtora, como pagamento final do serviço.

Até aí tudo bem, os acordos foram feitos, o contrato assinado e o casal esperava que a obra começasse e fosse entregue no prazo estipulado pela empresa: cerca de 120 dias. Mas qual foi a surpresa dos dois quando o tempo foi passando e a obra não saiu do papel.

“Tivemos que ligar várias vezes para ver o que estava acontecendo e foi aí que a briga começou. A obra teve início no dia 13 de julho e menos de 15 dias depois, os pedreiros abandonaram tudo. Percebemos então que estávamos tratando com uma empresa fraudulenta e tentamos voltar atrás para cancelar o contrato e reaver nosso dinheiro.

Além de não cumprir os prazos, ainda entregou materiais de construção de péssima qualidade. Mas não houve negociação, a empresa negou-se a devolver os cheques e continuou afirmando que apesar do atraso, a obra sairia”, relatam.

Na justiça
Depois de muito insistir numa negociação amigável, Cristiane e Márcio resolveram seguir por outros caminhos. Entraram com uma ação junto ao Procon (a primeira audiência foi ontem, dia 5, e a empresa não compareceu), e uma outra ação no Tribunal de Pequenas Causas. “Quando procuramos a justiça e começamos a buscar mais informações sobre a empresa, descobrimos que os proprietários já estão respondendo a vários processos. Por isso, queremos tornar público nosso problema para que outras pessoas não caiam nesse golpe”, argumenta Cristiane.

A reportagem do Jornal O Popular tentou entrar em contato por telefone com a empresa, mas segundo mensagem da Brasil Telecom, o número está temporariamente programado para não receber chamadas. A reportagem também tentou contato pessoalmente, mas a empresa estava fechada.

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