Golpistas da ignorância

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O mau caratismo de algumas pessoas chega ao absurdo. Nesta edição estamos veiculando uma reportagem sobre um golpe que estava sendo aplicado no cemitério do Boqueirão, aqui em Araucária. Sem a empresa terceirizada saber, um funcionário dela e um estagiário da prefeitura estavam vendendo túmulos para as pessoas que precisam enterrar seus parentes. Acontece que este comércio não existe. Basta a família recolher, através de guia de pagamento, as taxas cobradas pela prefeitura e pronto. Mas os pilantras se aproveitavam da fragilidade emocional da família na hora da morte de alguém querido e extorquiam dinheiro, alegando que não existe túmulo disponível, a não ser se pagassem uma quantia por fora. A polícia vai investigar o caso e tem que colocar os culpados na cadeia (veja na página 11).

Essa é mais uma situação onde fica exposta a face inescrupulosa de uma parcela da sociedade que não quer ordem e nem civilidade. Quanto maior estiver o caos e a desorganização, mais eles poderão tirar proveito, não inte­ressando às custas de quem for.

Para estes casos, a solução é o aumento na transparência das informações para a comunidade. Essa transparência é, na verdade, um termo que refere-se a facilidade de acesso, facilidade de entendimento, regularidade com que são divulgadas e o alcance que devem ter à disponibilização desses dados para as pessoas que irão se utilizar dos serviços e produtos públicos. Assim os usuário poderão ter certeza, de fontes oficiais, sobre seus direitos e as chances de caírem em golpes como estes vão diminuir, senão acabar.

Mas para isso acontecer é preciso um esforço constante, vigoroso e planejado do poder público de entender as necessidades da população. E também um empenho da própria população em cobrar essa transparência. Pense nisso e boa leitura.

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