Mais do que uma obrigação, um direito!

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Faltando poucos dias para o término da campanha nacional de vacinação contra a gripe, Araucária ainda não tem certeza de que irá conseguir cumprir a meta estipulada pelo Ministério da Saúde, que é de alcançar, no mínimo, 90% do público alvo.

Os maiores problemas são dois públicos da campanha: gestantes e crianças até cinco anos. No primeiro caso o índice até agora é de apenas 55% e, no segundo, pouco mais de 63%.

A falta de responsabilidade dessas gestantes e dos pais das crianças alcançadas pela campanha é, mais do que um risco a si mesmo, um perigo a coletividade. Afinal, um pequeno ou uma grávida não imunizado se tornam transmissores em potencial do vírus da gripe.

Há ainda outro aspecto dessa desídia pela imunização: a sobrecarga do sistema público de saúde, principalmente unidades básicas e de urgência e emergência. Afinal, com a chegada do inverno e a variação brusca de temperatura comum em nossa região serão centenas, talvez milhares, os acometidos pela gripe. Crianças e gestantes que se tivessem procurado a imunização ofertada gratuitamente pelo Estado não precisariam sofrer com os sintomas da doença.

Há que se ressaltar ainda que, no caso das crianças, os pais que deixam de procurar as unidades de saúde para vacinar seus rebentos ainda incorrem em crime. Afinal, desde a década de 1970, a vacinação das crianças é obrigatória em nosso país, com as famílias podendo ser punidas com penas que variam de advertência até perda da guarda dos infantes por não zelarem da saúde desses.

Mais do que um alerta, fica aqui um apelo para que os pais e/ou responsáveis por crianças entre seis meses e cinco anos incompletos levem esses pequenos para vacinar. Até porque não estamos aqui falando somente de uma obri­gação dos adultos e sim de um direito da criançada!

Pensemos nisso e boa leitura!

 

 

Publicado na edição 1114 – 24/05/2018

Mais do que uma obrigação, um direito!

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