Muito bons e muito ruins

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País continental, o Brasil é rico em exemplos de extremos. Tem variações culturais tão grandes que parecem ser países diferentes. A mesma língua portuguesa, idioma oficial, tem termos e sotaques tão variados como o tranquilo baianês ao agitado catarina. Em termos de meio ambiente e natureza, temos locais com uma fauna exuberante e diversa que atrai atenção do mundo todo de tão importante que é.

Também atrai a atenção de diversas nações nosso sistema eleitoral. A tecnologia usada pelo Tribunal Superior Eleitoral nas eleições gerais e sua eficiência e rapidez na apuração dos resultados é sonho de consumo inclusive para países desenvolvidos, onde muitos ainda usam cédulas impressas, que precisam ser contadas manualmente. É um sistema que tem se mostrado seguro contra fraudes e que tem sido constantemente aprimorado. A nova fronteira é a identificação do eleitor por meio da biometria, ou seja, características que são únicas para cada pessoa, como as digitais. Utilizada de maneira experimental nas eleições de 2008, vem sendo expandida a todos os eleitores gradativamente e, nas próximas eleições, em 2016, a intenção é que pelo menos em Araucária todos os eleitores sejam identificados pelo sistema automático.

Quanto mais esse sistema se aprimora mais é afastada a possibilidade de que uma pessoa vote no lugar de outra. Isso garante o total sigilo e liberdade na hora de votar.

Porém, se é consolidada a tecnologia utilizada nas eleições, nem tão consolidado assim é o cuidado que o eleitor tem no exercício do voto. Tanto é que, como escolhemos mal nossos candidatos, mal é concluído o pleito e, estranhamente, já passamos a criticar aqueles em quem votamos. E é essa a próxima evolução que nosso país precisa em se tratando de processo eleitoral: melhorar a qualidade do voto do eleitor brasileiro, paranaense e araucariense. Isto, porém e infelizmente, não é algo tão simples como melhorar a tecnologia por trás de uma urna eletrônica. Boa leitura!

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