Noticiar

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Não é a primeira vez que O Popular toca no assunto e não será a última. E não será porque um veículo de comunicação que se propõe a noticiar com independência o que acontece na cidade em que está instalado, dispensando as facilidades dos releases prontos de agências e assessorias e os relatórios constantes em boletins de ocorrência e coisas do gênero sempre desagradará a esse ou aquele lado.

Há vinte anos que O Popular está instalado em Araucária e nesse caminhar evoluiu como evoluiu nossa cidade. Hoje produzimos matérias de maneira muito mais dinâmica do que em outros tempos. Estamos muito mais próximos dos leitores e eles de nós. Isso, obviamente, muitas vezes facilita o trabalho, mas – invariavelmente desconta a uns e outros.

Na semana passada, por exemplo, contamos a toda a cidade que os dois guardas municipais envolvidos numa ocorrência que terminou com a morte de um inocente na região do Tayrá não tiveram a sua pronúncia aceita pela Vara Criminal de Araucária. Ou seja, não serão levados a júri popular.

A notícia não agradou alguns familiares e amigos da vítima, que viram na matéria, principalmente na chamada de capa, a intenção do jornal de dizer que os guardas estavam livres em definitivo da acusação. Da mesma forma, alguns amigos e familiares dos guardas também não gostaram da matéria, pois viram nela uma espécie de tentativa de mea-culpa de O Popular pelas várias outras reportagens feitas acerca do caso. Ou seja, não agradamos nem a gregos e nem a troianos.

Se fosse nossa maior preocupação agradar a um ou outro lado, talvez estivéssemos com um pro­blema agora. No entanto, com todo o respeito que ambos os lados merecem, esse não foi o objetivo da matéria. Seu objetivo foi noticiar. Contar. Tornar público a nossos milhares de leitores o mais recente, mas não o último, desdobramento desse caso que já estamos noticiando desde a sua gênese.

Boa leitura!

 

Publicado na edição 1097 – 25/01/2018

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