Apesar do grande número de acertos que a gestão do prefeito Hissam Hussein Dehaini (PPS) vem registrando, como a extinção de companhias perdulárias, as grandes obras de pavimentação pela área rural, a disposição em encarar questões como a regularização de áreas de ocupação, entre tantas outras, é lamentável que algumas secretarias tropecem em questões tão comezinhas.
Vejamos, por exemplo, a questão das roçadas pela cidade. Nada justifica o atraso para conclusão da licitação que contratou a empresa responsável pelo serviço. Por mais que tenha havido recursos administrativos, que protelaram a promulgação da vencedora era necessário que a administração tivesse encontrado alternativas para, pelo menos, realizar aqueles trabalhos mais urgentes.
E, na administração pública, sempre há alternativas, fosse um contrato emergencial, fosse uma força tarefa montada com braçais, fosse – como Doria fez em São Paulo – o chamamento de empresas instaladas na cidade para que adotassem um ou outro Cmei ou escola no que diz respeito ao trabalho de roçada. Enfim, faltou à Prefeitura dar um pouco mais de atenção ao problema.
Como isso não foi feito, o que vemos agora – com o início do ano letivo – é a Prefeitura correndo atrás do prejuízo e sofrendo várias críticas de pais de alunos. Críticas, diga-se de passagem, merecidas. A torcida agora é que, estancado a sangria do mato alto, a administração não repita mais erros como esse.
Afinal, uma cidade como Araucária, de orçamento na casa do bilhão, e com dezenas e dezenas de problemas mais urgentes para resolver, não pode pecar naquilo que é básico. Pensemos nisso e boa leitura!
Publicado na edição 1101 – 22/02/2018
