Vandalismo

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Ao longo dos últimos meses foram algumas as matérias publicadas pelo O Popular sobre atos de vandalismo em nossa cidade e, infelizmente, temos que voltar ao tema nesta edição.

E, toda vez que abordamos o problema, a pergunta que fica é sempre aquela: o que leva uma pessoa a simplesmente vandalizar algo que de certa forma foi pago com o seu próprio dinheiro? Da mesma forma, o que leva o sujeito a destruir algo que hoje ou amanhã vai ser utilizado por ele próprio e/ou por um amigo, familiar?

Nos últimos dias as depredações aconteceram em pontos de ônibus e em banheiros públicos, instalados em algumas praças da cidade. Ou seja, espaços diuturnamente utilizados por nossa comunidade.

A falta de noção desses vândalos pelo bem público, embora seja sim caso de polícia, é também fruto da incapacidade desses sujeitos de se sentirem “donos” da cidade, partícipes da sociedade em que vivem. É falta de exercício de cidadania! O problema, porém, é que não se constrói cidadãos de uma hora para outra. É preciso anos e anos de apropriação cultura, educacional e familiar por parte dessas pessoas para que elas assimilem que o bem público não é algo que “não tem dono” e sim algo “que pertence a todos”, inclusive, a ele.

Porém, como dito anteriormente, a necessidade de fazer com que cada vez mais as pessoas se sintam pertencentes à cidade em que vivem não elimina a necessidade de coibir com rigor a prática daqueles que atacam sem motivo espaços públicos. E, nesta luta, todos nós somos importantes. Principalmente não deixando de denunciar, de acionar os órgãos de segurança tão logo presenciemos um ato de vandalismo.

Façamos todos isto e, da mesma forma, continuemos brigando para que, quem sabe, também tenhamos alguma evolução na solução desse problema pela via ideal: a educação, mas não só aquela disponível nas escolas e sim aquela que precisa estar presente em todos os espaços. Boa leitura.

Publicado na edição 1162 – 09/05/2019

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