Tá na Hora, tá na hora…

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Finalmente chegou, mas não é hora de brincar como cantava a intitulada “Rainha dos Baixinhos”. É hora de votarmos e escolher o(a) futuro(a) presidente(a) do Brasil; um senador(a) e o(a) respectivo(a) governador(a) dos estados e do distrito federal; deputados(as) federais e estaduais, em um dos maiores processos democráticos do mundo. Nossa democracia ainda carece de aperfeiçoamento, em especial no tocante ao sistema partidário. Os candidatos aos cargos eletivos, em sua maioria, são escolhidos por pessoas que agem como donos de partidos e não representam a renovação e o compromisso ansiados pela população. A democratização dos partidos somente ocorrerá quando tivermos disposição de resgatar a autonomia destes, sendo necessário para isso maior participação popular na política. É preciso deixar de valorizar apenas aqueles políticos que podem nos beneficiar de alguma forma e passar a entender que o processo político é fundamental para o futuro da nação. Mesmo com esses e ainda outros problemas, atingimos um estágio de liberdade e participação política admirável. O voto universal existe desde a publicação da Constituição Cidadã de 1988, que permitiu o voto dos analfabetos e deixou para trás as restrições impostas anteriormente. Nos tempos do Brasil Colônia, votavam apenas os proprietários de terras que não tivessem “sangue impuro”; no Império havia um critério de renda para ser eleitor, que foi abolido na República. As mulheres somente conquistaram o direito de votar em 1932, após a Revolução de 30 comandada por Getúlio Vargas. O mesmo Getúlio impediu a realização de eleições durante a ditadura do Estado Novo(1937-1945) e durante a Ditadura Militar (1964-1985), haviam eleições parciais apenas para dar aparência democrática ao regime. Ainda temos um longo caminho a percorrer, mas é possível fazermos escolhas adequadas para a garantia de um futuro melhor ao nosso país. Mesmo que não tenhamos candidatos(as) ideais, devemos escolher aqueles que podem garantir um futuro melhor para todos os brasileiros, permitindo a continuidade no aperfeiçoamento de nossa democracia.

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