Gestão participativa

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No mês de agosto iniciei na Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude de Curitiba o projeto Gabinete Descentralizado, em que levamos durante todo o dia as atividades do gabinete para dentro dos bairros. A ideia é descentralizar o atendimento e facilitar o acesso da população para apresentarem projetos, parcerias e demandas.

A proposta desta ação é fortalecer a promoção de uma gestão pública cada vez mais participativa e que permita a todos a oportunidade de contribuir para o desenvolvimento estrutural e social de sua comunidade. Em um período que o Brasil luta para se recuperar de sua pior crise financeira, estimular o relacionamento cooperativo torna-se cada vez mais importante para gerar economia, trazer benefícios para a população e evitar desperdícios.

Um dos exemplos mais práticos de gestão participativa foi realizado pelo governador Beto Richa quando era prefeito de Curitiba. Na época, implantou as audiências públicas nos bairros, que permitiu aos cidadãos, sem dúvidas os maiores conhecedores das demandas de suas comunidades, espaço para orientarem a Prefeitura em relação às prioridades da cidade. Foi um projeto inovador, mas como tudo, precisa estar em constante evolução.

Dessa forma é necessário que o poder público, especialmente nos municípios, amplie e facilite o acesso das pessoas para o debate e construção das políticas públicas. Essa iniciativa deve partir tanto do prefeito quanto dos secretários municipais e incluir audiências, consultas, reuniões, conferências, administrações regionalizadas, gabinetes descentralizados, redes sociais e qualquer outro projeto que atue como uma ferramenta de comunicação que dê espaço e voz para população.

Vale destacar que este mo­delo de gestão não pode se resumir apenas ao diálogo com a comunidade, mas também entre as esferas públicas. Reconhecer o valor de boas práticas promovidas por servidores multiplica a criação de novos projetos e permite diferentes abordagens que podem ser adaptadas em outras localidades, por vezes com programas que ainda não foram desenvolvidos ou que podem aprimorar o que já existe.

Estimular a gestão participativa é um passo importante para o poder público recuperar sua credibilidade e fazer com que a população se torne parte integral da administração, promovendo a interação, engajamento e diversificação de ideias que irão resultar em ações eficazes que caminham junto com as demandas da sociedade.

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