O Deus de Jesus

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Jesus, através de suas palavras e gestos, nos trouxe o verdadeiro rosto de Deus. Para saber quem é Deus, precisamos conhecer melhor o jeito de ser e de agir de Jesus. ‘Quem me vê, vê o Pai’, disse Jesus para Felipe. No Antigo Testamento Deus não se revelou de modo direto, mas através dos profetas. No Novo Testamento, Deus se revela plenamente, se dá a conhecer através de seu Filho Jesus. Esse é um grande mistério, o Deus que se fez gente, se fez homem, e veio habitar entre nós.

Para conhecer Deus, é preciso conhecer a Jesus, o Filho de Deus. E como Jesus dá a conhecer ao mundo o rosto de seu Pai? Com certeza, totalmente diferente daquele apresentado pelos doutores da lei e pelos fariseus. O Deus deles era excludente, que se afastava dos impuros, dos publicanos, dos doentes, dos pobres, dos pecadores. Um Deus que limitava a sua bondade e o seu amor para com as pessoas. O Deus de Jesus, muito pelo contrário, ele prefere os pobres, os doentes, os pecadores, os leprosos, os afastados pela sociedade. Um Deus que se aproxima e que se coloca ao lado daqueles que mais precisam da sua ajuda. ‘Não são os sãos que precisam de médico, mas os doentes’, disse Jesus e assim o fez. Um Deus que quebra todos os esquemas rígidos e excludentes das lideranças religiosas do tempo de Jesus.

O Deus que Jesus apresenta para a humanidade é um Deus cheio de amor, compassivo e misericordioso. Que escolhe os últimos e dá a estes um olhar diferente, diferenciado. São eles que procuram o Mestre, que se aproximam dele, mesmo que seja para tocar em suas vestes, na certeza de serem curados e libertos da doença. Enquanto os doutores da lei o criticam, o perseguem, fazem diversos julgamentos a seu respeito, os simples e humildes veem nele a esperança de dias melhores para suas vidas. Finalmente chegou alguém que põe o seu olhar naqueles abandonados e excluídos do povo de Israel.

O Deus de Jesus veio para servir e não para ser servido. Ele passa o tempo todo da sua vida em movimento, se deslocando de um lado para o outro. Nós podemos dizer que é um Deus em constante saída, em missão, que vai ao encontro daqueles que mais precisam da sua presença. Que ‘perde’ tempo com os aleijados, os coxos, os cegos, os leprosos, os afastados da sociedade, numa atitude inclusiva, dando-lhes o direito a terem também uma vida digna. É claro que um Deus assim mexeu com as estruturas da época, com um sistema opressor, que privilegiava os ricos e os poderosos.

O Deus de Jesus é um patrão bondoso, que vai ao encontro dos desocupados e dá-lhes a oportunidade de trabalhar na sua vinha. Num mundo onde os pobres não tinham vez e nem voz, este Deus oferece-lhes um trabalho digno para manterem e sustentarem as suas famílias. Um Deus que chama nas mais diversas horas do dia, e que no final paga primeiro para aqueles que vieram por último, já no final do dia, causando uma verdadeira revolta e indignação naqueles que vieram de madrugada.

Podemos definir o Deus de Jesus, um Deus de misericórdia sem limites. Que não condena, que não julga e que não classifica as pessoas entre boas e más, puras ou impuras, perfeitas ou imperfeitas. Questiona aqueles que se julgam melhores do que os outros por causa de suas práticas externas. Ele veio para que TODOS tenham vida em abundância.

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