Na última segunda-feira (18) o SIFAR esteve presente na reunião do Conselho de Alimentação Escolar que tem como finalidade “fiscalizar o governo municipal na execução do programa de assistência e educação alimentar, junto aos estabelecimentos de educação pré-escolar e de ensino fundamental de Araucária” (Lei 1000/95). Na reunião o sindicato cobrou uma solução para a caótica situação que se encontra a alimentação nas escolas e CMEI’S- Centros Municipais de Educação Infantil.
Em fevereiro deste ano a Prefeitura realizou um contrato de emergência com uma empresa terceirizada que realiza serviços de auxiliar de cozinha. Entretanto o contrato era de 180 dias e terminou no mês passado. Na tentativa de “cobrir o santo” as servidoras que trabalham na cozinha de algumas escolas foram realocadas para atender cerca de 12 CMEI’S. Já para suprir as escolas que ficaram sem cozinheiras foi firmado um contrato com a Risotolândia (empresa especializada em refeições coletivas do Paraná) mas este contrato se encerrou nesta segunda-feira. Desta forma as cozinheiras precisam voltar para as escolas e muitos CMEIs irão continuar sem cozinheiras terceirizadas e as servidoras estão sobrecarregadas, porque a PGM até o momento não autorizou outro contrato emergencial.
Além disso, outra situação veio para piorar o caos da merenda nos CMEI’S, no dia 15 de setembro o SIFAR recebeu denúncias de que chegou até as unidades para ser servido às crianças, frango desfiado com cheiro podre. Em duas dessas unidades as educadoras se negaram a servir a comida nessa situação. Na mesma reunião com o Conselho de Alimentação Escolar, ficou deliberado que o Conselho irá solicitar junto à secretaria municipal de educação para que apure esse fato. Enquanto isso, educadoras e cozinheiras, assim como os pais das crianças, ficam no aguardo de uma posição da Secretaria Municipal de Educação e uma solução para esse caos que aí está.
No dia 20 (ontem), a Comissão de Educação do SIFAR, havia agendado uma reunião com o secretário de educação, Henrique Rodolfo Theobald, para dialogar a respeito da merenda e de toda a situação que a Educação Infantil enfrenta nos últimos meses no município: educadoras assumindo função de outros profissionais nas unidades; reposições; fechamento de Unidades e locação de um barracão e Instrução Normativa Nº 10/2017 que limita o acesso ao período integral das crianças. Para tamanha surpresa, a comissão não foi recebida com a justificativa de motivos de saúde do secretário.
Estaremos na tentativa de reunião ainda para esta semana, pois há urgência em solucionar estas demandas para garantir o atendimento às crianças com qualidade.
Aguardamos uma posição da gestão para todos esses fatos ocorridos nos CMEI’S e juntamente com pais e servidoras (es) buscaremos respostas da secretaria municipal de educação para solução do caos que se instalou pela falta de planejamento e organização da gestão.
Nenhum direito a menos! Continuaremos Firmes!
