Enquanto as educadoras infantis se organizavam para a paralisação que aconteceu no primeiro dia do ano letivo (19/02), o governo Hissam, em umas de suas tentativas de interromper o movimento e sem nenhuma justificativa cabível, retirou a liberação sindical de uma de nossas diretoras do SIFAR, a educadora Fernanda Lima do Amaral que estava a frente da mobilização.
Entretanto, apesar da perseguição política, a paralisação aconteceu, e foi um dia intenso de luta. Para completar, após a campanha do SIFAR e dos servidores durante a própria paralisação, nas redes sociais e a entrada com um processo na justiça para suspender a portaria que revogava a liberação, na última sexta-feira (09), a Justiça concedeu liminar autorizando o retorno da diretora ao sindicato. Ou seja, confirmando a perseguição política do prefeito contra o SIFAR e a organização dos trabalhadores.
A liberação de três servidores de suas funções no município para exercer a função de dirigente sindical é um direito garantido em lei, conquistado com muita luta pelos trabalhadores.
Como é visível, há muita dificuldade de diálogo e cada vez mais problemas nas categorias, por isso é urgente a união de todos os trabalhadores para bater de frente com as políticas de retrocesso dessa gestão. No dia 22 de março, próxima quinta-feira, realizaremos uma Assembleia Geral, a partir das 17h30 (em primeira chamada), para discutir as principais pautas da categoria como: terceirização da saúde, luta das educadoras infantis pelo reconhecimento, regulamentação das escalas da Guarda Municipal e etc. Participem! Nenhum direito a menos! Firmes!
Publicado na edição 1104 – 15/03/2018
