Prefeito Olizandro sai e deixando para trás uma gestão desastrosa

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Como todos sabem, nessa semana, o prefeito Olizandro Ferreira renunciou ao seu cargo na Prefeitura. Independente do motivo, o que queremos é refletir e questionar a situação que o prefeito deixou o município após sua gestão destrasosa de três anos e meio.

Atualmente, temos problemas nas principais áreas dos serviços públicos para a população, em especial na saúde e na educação. Na saúde, foi deixado um grande déficit de profissionais, que interfere na qualidade do atendimento que a população recebe e acaba sobrecarregando os servidores municipais. São quase 500 trabalhadores faltando na área de saúde de Araucária. Ainda assim, demitem os 60 médicos terceirizados dos postos de saúde e proíbem as horas-extras dos funcionários. Tudo isso porque o caixa está estourado com o gasto com os cargos comissionados.

Sem horas-extras, que são necessárias ao funcionamento mínimo das unidades por conta da falta de profissionais, diversos serviços são prejudicados. Nas unidades de saúde do Tupy e do Industrial, foram suspensas as coletas de sangue, na clínica de fisioterapia e reabilitação aumenta 250 pacientes na fila de espera e na clínica de áudio fonoaudiologia tem um acréscimo mínimo de 40 pacientes na fila. Além disso, outra informação da própria diretora-geral da Saúde, Eliana Muniz, é que o Dia D, dia nacional de prevenção à dengue que é realizado em um sábado, está comprometido no município sem as horas-extras.

Para manter as horas-extras das seis enfermeiras que supervisionam os agentes comunitários, a Prefeitura tem um gasto de 11,6 mil reais por mês. Já com os cargos comissionados o gasto é de mais de 1 milhão de reais. Porém, a gestão prefere cortar as horas-extras das enfermeiras do que cortar os cargos comissionados. Sem as enfermeiras, 35 agentes comunitários devem ser demitidos e o município ainda deve perder um repasse mensal do governo de quase R$40mil.

Já na educação, faltam vagas nos CMEIs, não tem previsão de concursos públicos e continuam a contratar de novas atendentes infantis, pelo PSS. Essa prática, além de prejudicar as trabalhadoras que têm um contrato de trabalho frágil e que não gozam dos direitos dos outros servidores, prejudicam as crianças. É importante que sejam criados vínculos com as atendentes, e mudar a cada ano quem trabalha na escola não contribui com essa relação. Além disso, a estrutura dos CMEIs continua abandonada, tendo salas com goteiras e falta de materiais adequados e suficientes para as crianças.

Agora, mesmo com todos esses problemas, o prefeito Olizandro e o secretário de saúde saíram de seus cargos. Esperamos que os outros gestores dessa administração trabalhem em prol da população e da cidade e não larguem seus cargos no meio, deixando tudo uma bagunça. E agora, Rui? Queremos ver quais as soluções que você dará a esses diversos pro­blemas feitos por essa gestão. QUEREMOS SOLUÇÕES E NÃO MAIS ENROLAÇÃO!

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