Nesta última terça-feira (11), a população de todo país presenciou um dos maiores ataques do governo federal, o qual já estava articulando uma retirada de direitos dos trabalhadores.
Após diversas manobras e negociações de políticos com empresários, a reforma trabalhista que altera cerca de 100 pontos da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) foi aprovada. Esta medida deixa os trabalhadores à mercê do Estado e seus patrões. Desta forma, leis que foram conquistadas a base de muita luta serão dissolvidas, expondo ainda mais o trabalhador a medidas exploratórias das empresas. A reforma trabalhista foi aprovada com 50 votos favoráveis, 26 contrários e uma abstenção, mesmo após um tumulto dos senadores contrários a proposta.
A partir de agora, as negociações serão realizadas entre patrão e empregado, prevalecendo sobre a legislação o chamado “acordado sobre o legislado”. Desta maneira o trabalhador ficará sujeito as imposições da chefia, a qual pode propor acordos como jornada de 12 horas, jornada parcial de até 30 horas e parcelamento de férias. Ainda consta no texto base a permissão para grávidas e lactantes trabalharem em lugares insalubres.
É clara a intenção dos políticos de facilitar a redução do valor da força de trabalho para as grandes empresas e jogar nas costas do trabalhador toda a crise que assola o país. Querem que a população pague o pato, porém não podemos abrir mãos dos nossos direitos. Precisamos construir uma greve geral, principalmente porque o governo ainda pretende empurrar garganta abaixo a reforma da previdência. Não vamos deixar que isso aconteça!
Fique atento e participe de todas as mobilizações que os trabalhadores e sindicatos organizam, precisamos fortalecer a luta!
ESTAMOS FIRMES POR NENHUM DIREITO A MENOS!
