Única reforma que deve ser feita é a reforma política!

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No último dia 28, os servidores do município aderiram à greve geral convocada pelas centrais sindicais de todo o país. Estamos diante do maior retrocesso para a classe trabalhadora com as reformas da Previdência e Tra­balhista. Para entendermos o quão grave é a situação podemos elencar os principais pontos.
Reforma da Previdência

Esta permitirá igualar a idade mínima para 65 anos para homens, mulheres e trabalhadores rurais; 25 anos de contribuição previdenciária para 49 anos, sem levar em consideração período de desemprego; não se respeita as condições de várias regiões do Brasil em que a perspectiva de vida é menor de 65 anos; não será possível o acúmulo de pensão e aposentadoria, tendo o trabalhador que escolher qual benefício receberá. Com isso se amplia a procura pela previdência privada, contudo não se tem garantias que receberá o valor integral, uma vez que depende de ações aplicadas e juros do período, correndo o risco de que o banco venha a falir.

Reforma Trabalhista

Esta já foi aprovada na Câmara dos deputados, também não é tão flexível como diz o governo. O objetivo é estender para 12 horas a jornada diária; regulamentação de banco de horas, inviabilizando o pagamento de horas extras; redução do horário de almoço/refeição de uma hora para ½ hora; parcelamento das férias; negociação patrão/empregado direta, aumentando a estatística de assédio moral; negociação e risco de perda de décimo terceiro e FGTS; negociação de licença maternidade; trabalhadores rurais podem ser remunerados em troca de alimentação e moradia ao invés da remuneração não em salário.

Os trabalhadores não devem pagar o pato

São inúmeros os pontos que atacam os trabalhadores. Estão rasgando a CLT com austeridade e má fé. Nós enquanto trabalhadores, não podemos aceitar a ideia de “modernização do trabalho”, isso é precarização e retrocesso. Temos que pensar em nossa dignidade num futuro para nossos filhos com perspectiva de futuro.

A única reforma que o Brasil precisa é a política. Este modelo de representatividade visa os interesses pessoais e partidários, favorecendo o grande empresariado e excluindo os direitos básicos dos cidadãos. Faz-se urgente a necessidade de redução de parlamentares; redução de verbas por gabinete e auxílios às famílias de políticos; não conceder o direito à aposentadoria por qualquer cargo político que se exerça, pois não é profissão e não se contribui à previdência; não conceder direito à reeleição. Enquanto os políticos tiverem estas regalias, seremos nós que pagaremos a conta e não ficaremos nem com a sobra.

Nós da classe trabalhadora devemos nos unir contra estes ataques e barrar este governo ile­gítimo. O poder é do povo, de cada trabalhador que produz a riqueza desse país, e cada um deve sim saber a importância que tem uma greve, em parar a produção e mostrar que a força é do povo e não do governo. A culpa pela crise não é dos trabalhadores e muito menos pelos direitos trabalhistas. A crise é do capital que nos explora todo dia e promove a desigualdade social para poucos se manterem ricos. Avante na resistência por nenhum direito a menos! Saudações a quem tem coragem!

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