Alimentação escolar

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No ano de 2017 a Educação Pública em Araucária sofreu com os ataques e com as omissões por parte dos que administram os recursos públicos. Dentre esses acontecimentos, a alimentação escolar é um importante elemento para avaliarmos a postura do novo prefeito e sua equipe.

Pesquisadores que estudam as relações entre alimentação e aprendizagem, afirmam que uma alimentação de qualidade é um fator fundamental para o aproveitamento escolar dos alunos. A relação é direta. As sinapses (comunicação entre neurônios) acontecem com maior facilidade quando os nutrientes necessários foram fornecidos ao estudante.

Porém, para as crianças de Araucária – e é importante lembrar que muitas dependem da alimentação adequada disponibilizada nas escolas – o município serviu por diversos dias: chá com bolacha, quando não, uma gelatina.

As verbas que custeiam a merenda escolar no município têm duas fontes: o governo federal (uma parcela menor) e o próprio município (a parcela maior). A utilização desses recursos deve ser aprovada por parecer do Conselho de Alimentação Escolar, o CAE. Bom lembrar que os conselheiros que elaboram tal parecer assumem responsabilidade pelas conclusões que alcançam.

Nos últimos anos, diante de lacunas encontradas nas contas apresentadas pelo município, o Conselho, para aprová-las, passou a solicitar maiores explicações sobre o uso desses recursos. O CAE encaminhou ao secretário de Educação do município diversos ofícios solicitando esclarecimentos, especialmente, a respeito dos gastos com a merenda escolar, a terceirização das cozinheiras e a contratação de uma empresa. No entanto, a maioria das perguntas sequer foi respondida.

A falta de transparência e até mesmo de respeito do secretário nos deixa extremamente preocupados com o assunto. Dessa forma, continuamos acompanhando as ações do CAE e cobrando dos gestores o que é de sua responsabilidade.

 

Publicado na edição 1098 – 01/02/2018

 

Alimentação escolar

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