Nenhum direito a menos!

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Durante os anos de adminis­tração do governo Olizandro/Rui, os servidores municipais sofreram inúmeros ataques. Mas realizaram grandes batalhas. Em 2013, ocorreu a primeira greve unificada de todas as categorias. Durante 14 dias, Araucária assistiu a força dos servidores. Acampados em frente à Prefeitura, demonstraram disposição para enfrentar a tirania. Em abril de 2016, uma nova greve, mostrou à toda a população de Araucária, a verdadeira face do grupo político que comandava a Prefeitura.

Greves, mobilizações, denúncias e ações judiciais organizadas pelos servidores e entidades da sociedade civil culminaram com a saída antecipada de Olizandro e a prisão de Rui. O governo que esbravejou que iria governar sem o apoio dos servidores, não conseguiu sequer chegar ao fim do mandato.

O resultado eleitoral que culminou com a vitória de Hissam Hussein Dehaini em 2016, mostrou a insatisfação da população e de grande parte dos servidores com a intransigência e com o descaso com o serviço público.

No momento em que se consolidou a sua vitória nas urnas, Hissan vem a público, através de entrevista numa rádio local, se comprometer com as reivindicações dos servidores.

Porém, desde o início do mandato, o governo anuncia a adoção de “medidas amargas”, contrariando o discurso de campanha. No mês de agosto, ameaçou romper as negociações com os representantes dos servidores e promove ações que prejudicam servidores ativos e aposentados, como a extinção do abono de R$300,00.

Outra medida que o governo ameaça ainda neste semestre, é enviar à Câmara para a votação a alteração do Estatuto e do PCCV, retirando conquistas como a licença-prêmio e extinguindo progressões por tempo de serviço (quinquênio e triênio) e as promoções por titulação.

Com isso, muitos servidores estão retomando a luta. Por duas vezes lotaram o plenário da Câmara. Nos mobilizamos e contamos com o apoio da vereadora Tatiana Nogueira e Leandro da Academia, conquistamos uma liminar impedindo a redução dos pagamentos de indenizações judiciais. Agora, o projeto de lei de alteração da data-base de junho para novembro foi retirado de votação.

Mas é preciso muito mais. Caso o governo envie à Câmara, projeto de lei extinguindo os direitos conquistados ao longo da história de luta dos servidores municipais, será preciso reagir. Contamos com cada um e cada uma. Por nós e por aqueles que lutaram por carreira e condições de trabalho dig­nas, é preciso se levantar contra o congelamento dos salários.

A comissão de negociação representante dos servidores, vem insistindo no diálogo com a administração municipal e com os vereadores e assim que projeto chegue à Câmara, os Sindicatos Sifar e Sismmar convocarão uma assembleia extraordinária para decidir os rumos da nossa defesa de direitos. E uma nova greve não está descartada.

Fique atento e acesse as mídias dos sindicatos através dos sites: www.sismmar.com.br e www.sifar.org.br e o endereço das entidades no Facebook. Também entre em contato com as direções sindicais nos telefones 3642-1280 (Sismmar) e 3642-0952 (Sifar) e com os representantes no seu local de trabalho. Toda sexta-feira, às 13h30 e aos sábados às 9h, vai ao ar, pela Rádio Iguaçu, 830 Mhz-AM, os programas dos Sindicatos. Se informe e construa conosco mais esse capítulo de nossa história de luta.

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