Vai ter luta

Facebook
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Email

Na última sexta-feira os trabalhadores de diversas categorias realizaram uma nova parada para a greve geral nacional contra as reformas trabalhista e previdenciária. Foram manifestações, paradas e bloqueios de ruas e rodovias. Aqui em Araucária, a adesão dos servidores foi grande e a programação sofreu uma alteração inusitada.

As atividades foram transferidas para a Câmara de Vereadores, em razão da segunda votação do projeto que reduz para patamares mínimos o valor a ser pago admi­nistrativamente por indenizações judiciais, as RPVs (Requisições de Pequeno Valor). O valor do pagamento, quando superior a aproximadamente 6 mil reais, será encaminhado para precatório, e com isso, deve ser incluído no orçamento do ano seguinte, atrasando os pagamentos dos valores devidos.

O envio da lei pelo prefeito à Câmara foi feito a “toque de caixa”, em menos de cinco dias, tramitou e foi aprovado. Com isso gerou revolta, pois muitas ações impetradas por sindicatos e servidores tem sido vitoriosas, reafirmando direitos que foram negados. A “solução” encontrada pela prefeitura foi retardar os pagamentos. Um duro golpe, que também afeta moradores da cidade que possuem ações ajuizadas contra a PMA.

Diante desse quadro, os servidores reagiram à passividade e subserviência dos vereadores ao Executivo. Votaram o projeto sobre vaias e manifestações. Um vereador chegou a agredir servidores que não concordavam com a aprovação do projeto. A Câmara foi ocupada pelos presentes que permaneceram ali durante todo o dia.

Mesmo sob protestos, o presidente da Câmara deu por encerrada a Sessão e foi aprovado o projeto. Hissan correu para publicar a lei. Mas os servidores foram valentes e já deram provas de que não se calarão diante de pequenos ou grandes golpes. Há muita luta pela frente.

Compartilhar
PUBLICIDADE