Paciente diz ter vivido situação vexatória em posto de saúde

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Após ter procurado por um pediatra por três dias consecutivos na unidade de saúde Valmir Elvis de Lima, no jardim Califórnia, e perder a viagem, a paciente Natália Pilar disse ter passado por uma situação vexatória ao ser agredida verbalmente por uma das atendentes e pela coordenadora do local. “Estive na unidade na quarta-feira, buscando atendimento para meus dois filhos, e me informaram que só tinha uma pediatra na unidade e ela estaria de plantão. Voltei na quinta, e me disseram que a médica não tinha ido trabalhar. Retornei na sexta-feira depois do almoço, e me disseram que naquele horário a médica já tinha encerrado o atendimento. Fiquei nervosa por ter perdido a viagem três vezes seguidas e acabei me exaltando um pouco, pois ninguém me informou que as fichas só eram feitas pela manhã das outras vezes em que estive lá”, relatou Natália.

Ela contou ainda que uma atendente, vendo que ela estava nervosa, a repreendeu em voz alta, na frente dos demais pacientes da unidade, o que a fez passar muita vergonha. “Ela foi extremamente mal educada e começamos a discutir. Nesse momento veio a coordenadora, me levou para uma sala, gritou comigo e ainda ameaçou chamar uma viatura. Não é de hoje que o povo reclama da grosseria dos atendentes do postinho do Califórnia”, comentou.

Finalmente, a paciente disse que registrou uma reclamação na Ouvidoria da Saúde. “Isso não pode mais acontecer, estas pessoas têm a obrigação de atender bem a gente, não nos fazer de bobos e agir como se estivessem nos fazendo um favor. Elas recebem pra fazer este trabalho”, reclamou.

Sobre o problema da Natália, a Secretaria de Saúde, informou que existe um pediatra atendendo na unidade de saúde, mas na data em questão, a mãe do paciente levou a criança após o término dos atendimentos realizados pelo profissional. “Ela poderia voltar outro dia ou aceitar consulta com um clínico generalista da Estratégia Saúde da Família, já que este profissional é um especialista nos atendimentos do grupo familiar como um todo, seja criança, homem, mulher ou idoso. No entanto, a usuária teria se exaltado e não aceitou essa possibilidade”, disse.

Texto: Maurenn Bernardo / Foto: Everson Santos

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