Nos últimos dias, alguns pais preocupados entraram em contato com a redação do Jornal O Popular informando que a alimentação servida nos Centros Municipais de Educação Infantil de Araucária estava com problemas. Segundo eles, CMEIs como o do Estação estariam servindo pouca variedade de alimentos, e essas alterações no cardápio não satisfaziam as necessidades nutricionais dos pequenos.
O jornal entrou em contato com o CMEI citado, e a responsável Silmara Jane de Meira Gavleta explicou que ocorreu um pequeno atraso na entrega dos alimentos. “Mas nós temos uma verba na própria escola e conseguimos comprar o que não chegou para complementar as refeições. Assim, o básico não faltou em momento nenhum”, garante.
De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, os alunos dos 33 CMEIs de Araucária recebem quatro refeições balanceadas diariamente, e todas levam em conta as necessidades dos pequenos. “Inclusive, boa parte dos alimentos são orgânicos e há, inclusive, cardápios pensados exclusivamente para aqueles que possuem restrições alimentares”, comenta.
No entanto, Silmara explica que pode acontecer de parte desses produtos estragarem antes de chegarem aos CMEIs, o que também dificulta o trabalho de quem prepara as refeições. “Quando isso acontece, a gente dá um jeito de fazer um complemento na merenda, e os pais que se sentem à vontade também contribuem para que possamos comprar coisas diferentes para seus filhos”, esclarece.
Inclusive, um caso referente a essa ajuda espontânea tomou conta das redes sociais nas últimas semanas devido ao bilhete enviado pelo CMEI Centro a alguns pais como Cesar Oliveira. “Eu recebi o bilhete pedindo doação de alimentos, fui conferir a situação e vi que realmente estava faltando carne e verduras. O básico tinha! Só que depois da repercussão do caso já entregaram carne, frutas e outros produtos lá. Espero que continuem!”, pontua.
A Prefeitura de Araucária insiste em dizer que não houve falta de alimentos nos CMEIs de Araucária e que não é permitido solicitar ajuda às famílias das crianças. “Inclusive, os pais têm portas abertas para visitar as unidades escolares onde os filhos estudam e ver de perto o estoque disponível”, garante a SMED.
Texto: Raquel Derevecki / FOTO: Everson Santos
