Prefeito sanciona PME aprovado pela Câmara

Presentes à sessão levaram plaquinhas com os nomes dos vereadores. Entre os quais o do vereador Paulo Horácio, que foi o responsável pelo substitutivo levado ao plenário
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Presentes à sessão levaram plaquinhas com os nomes dos vereadores. Entre os quais o do vereador Paulo Horácio, que foi o responsável pelo substitutivo levado ao plenário
Presentes à sessão levaram plaquinhas com os nomes dos vereadores. Entre os quais o do vereador Paulo Horácio, que foi o responsável pelo substitutivo levado ao plenário

O Plano Municipal de Educação (PME), aprovado pela Câmara de Vereadores em sessões rea­lizadas na segunda e terça-feira, 22 e 23 de junho, desta semana foi sancionado pelo prefeito Olizandro José Ferreira (PMDB) sem vetos. A lei, que ganhou o número 2.848/2015, foi publicada no final da tarde de ontem (25) no Diário Oficial do Município.

O texto aprovado pelo Poder Legislativo foi um subs­titutivo geral ao encaminhado pela Prefeitura. Na Câmara, o PME teve relatoria do vereador Paulo Horácio (SD), que incluiu no documento diversas propostas de uma comissão composta por integrantes da Secretaria Municipal de Educação (SMED) e de representantes de sindicatos e da sociedade civil organizada. Este grupo apresentou uma proposta inicial com 41 metas a se­rem alcançadas pela Educação no Município ao longo dos próximos dez anos. Este texto foi analisado por um grupo de secretarias, que enxugaram as metas para de­zessete e remeteram à Câmara para apreciação.

A versão encaminhada pela Prefeitura à Câmara foi bastante criticada, principalmente pelos sindicatos que representam o funcionalismo, que acusou a SMED de retalhar a proposta da comissão que debateu o assunto. A SMED, por sua vez, argumentou que apenas fez uma reorganização do texto.

Na Comissão de Educação da Câmara, o projeto de lei encaminha­do pela Prefeitura foi modificado e várias das metas constantes no texto original foram reintroduzidas. Isto, porém, foi feito na forma de diretrizes encaixadas dentro das dezessete metas do PME proposto pela Câmara.

Embora tenha recupe­rado boa parte das propostas da comissão que construiu o texto inicial do PME, a versão levada a plenário não tocou em questões tidas como inegociáveis pela Prefeitura, como a ideia de aumentar as despesas mínimas obrigatórias com Educação, o retrocesso de se voltar a contratar serviços meio através de concurso público e a previsão de dar ao Município a obrigação pela universalização de todas as séries do Ensino Fundamental. Neste último caso, o projeto prevê que caberá à SMED a garantia de oferta do ensino das séries iniciais.

Pouca coisa

Conforme apurado pela reportagem de O Popular, a Prefeitura tinha a ideia de vetar apenas algumas diretrizes incluídas pela Câmara ao projeto aprovado. Falava-se em cinco ou seis pontos. Porém, em razão da data limite imposta pelo Go­verno Federal para que os municípios tivessem seu PMEs, que era 25 de junho, optou-se em sancionar a versão encami­nhada pela Câmara. A intenção seria retomar a discussão dos pontos que seriam objeto de veto numa outra oportunidade.

Unanimidade

Na sessão de segunda-feira, quando o PME foi aprovado em primeira votação, dois vereadores não estavam em plenário: Esmael Padilha (PSL) e Francisco Carlos Cabrini (PP). No entanto, na terça-feira pela ma­nhã quando a Casa realizou sessão extraordinária para apreciar o texto em segunda discussão, o plenário estava completo, com os onze edis, sendo que o Plano foi aprovado de forma unânime.

Texto: Waldiclei Barboza / FOTO: Marco Charneski

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