Reunião na Repar discute contratação de araucarienses

Representantes da Câmara e da Prefeitura conversam com trabalhadores sobre o resultado da reunião
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Representantes da Câmara e da Prefeitura conversam com trabalhadores sobre o resultado da reunião
Representantes da Câmara e da Prefeitura conversam com trabalhadores sobre o resultado da reunião

Uma reunião realizada na manhã desta quinta-feira, 9 de abril, na sede da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), reuniu representantes da Câmara de Vereadores, da Prefeitura, de sindicatos de trabalhadores da área industrial de Araucária e a cúpula que comanda a unidade araucariense da Petrobras.

A reunião foi provocada pelo presidente da Câmara de Vereadores, Wilson Roberto David Mota (PROS) e pelo secretário de Governo, Ronaldo Martins, para discutir uma suposta despreocupação da direção da Repar de que fosse priorizada mão de obra local numa parada de manutenção que a refinaria irá realizar no mês de julho, com duração de trinta dias, mobilizando algo em torno de dois mil trabalhadores.

A informação de que a Repar não se envolveria na contratação desse pessoal foi dada pelo próprio gerente geral da unidade, Luiz Antonio Meirelles da Silva, por meio de ofício encaminhado à Câmara. No documento, ele escreveu que o processo de contratação de pessoal para execução da parada compete as empresas contratadas, não podendo a Petrobras se ingerir na seleção dos trabalhadores.

A declaração causou a indignação dos vereadores, do prefeito Olizandro José Ferreira (PMDB) e também de moradores de Arau­cária em busca de uma ocupação profissional. Na reunião de ontem, o tom de Meirelles era outro. Com o auxílio de outros diretores da companhia, foram apresentados números de ações desenvolvidas pela Repar dentro de Araucária, tanto na área social quanto na de qualificação profissional. O gerente geral disse ainda que existe sim uma preocupação no aproveitamento da mão de obra local, tanto é que as prestadoras de serviço contratadas para executar essas paradas seriam orientadas a buscar a mão de obra necessária junto à Agência do Trabalhador e ao Sindimont. Porém, isso seria apenas um pedido e não uma obri­gatoriedade.

Apresentado ao projeto de iniciativa da Câmara que tornaria obrigatório que, no mínimo, 70% dos trabalhadores dessas paradas fossem moradores da cidade, Meirelles disse que não sabia da proposta, mas que encaminharia o caso para o departamento jurídico da refinaria para análise, mas não deu um prazo para que essa análise fosse concluída.

Texto: Waldiclei Barboza / FOTO: CARLOS DO VALLE

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