Selo de inspeção garante qualidade em produtos de origem animal

Para carnes fracionadas, a presença do selo de inspeção é obrigatória
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Para carnes fracionadas, a presença do selo de inspeção é obrigatória
Para carnes fracionadas, a presença do selo de inspeção é obrigatória

Você já percebeu o selo de ins­peção que há em produtos de origem animal quando faz as compras? Esta identificação atesta a origem e os cuidados durante a industrialização do produto. Na prática, é a garantia de que o produto passou por inspeção e não está sendo vendido de forma clandestina, o que poderia re­presentar um risco à saúde do consumidor. Em Araucária, cabe ao Serviço de Inspeção Municipal (vinculado à Secretaria Municipal de Agricultura) a fiscalização e o acompanhamento para que estabelecimentos que industrializam carnes, ovos, mel, embutidos, leite e derivados, entre outros, o façam conforme previsto em lei (1.240/2001 e decreto 19.239/2005).

Três tipos de selo podem ser encontrados nos produtos de origem animal de acordo com a área de abrangência da comercialização: SIM (quando comercializado no próprio município), SIP/SIE (no próprio Estado) e SIF (válido em todo o Brasil e para exportação). “O selo comprova que o produto está apto para o consumo com segurança. No caso das carnes, nosso trabalho de inspeção começa antes do abate e vai até a industrialização”, explicou a médica veterinária Renata Kubaski de Araújo, responsável pelo Serviço.

O Serviço de Inspeção Municipal atenta sobre cuidados operacionais de qualidade dos produtos como: cuidado com instalações, monitoramento de temperaturas de conservação, manutenção de equipamentos, saúde dos manipuladores, procedência da matéria-prima formulações, higienização, entre outros. Trata-se de um rigoroso controle diário garantindo, assim, que os produtos são próprios para consumo. É obrigatório que todo produto de origem animal seja registrado no SIM, SIP ou SIF e o estabelecimento produtor também. Produtos sem esta procedência estão irregulares e quem os comercializa e/ou produz está sujeito a penalidades e até sanções criminais. Apesar de serem vinculados a secretarias diferentes, o Serviço de Inspeção Sanitária e a Vigilância Sanitária trabalham muito próximos e trocam informações.

Carnes – Proprietário de um açougue, Ari Pedrozo conta que precisou fazer um investimento no estabelecimento para melhorar a estrutura e contratar um médico veterinário para ter maior segurança ao vender seus produtos. Por fracionar carne no estabelecimento (venda em bandejinhas), o comerciante teve que contratar um médico veterinário que é responsável por assinar que o produto está seguindo as regras sanitárias. “Trabalhar de maneira legalizada é outra coisa. Posso oferecer uma variedade maior de produtos e você também serve melhor o freguês”, contou ele.

Consumidora do açougue, a motorista Ledaine Massaro re­velou que não costuma reparar no selo quando adquire carne fracionada. “Eu olho sempre a validade. O selo de inspeção não. Agora vou prestar mais atenção”, contou. A validade é uma informação importante a ser notada, mas não diz respeito, por exemplo, à origem do produto e como ele foi produzido. Para carnes fracionadas, a presença do selo de inspeção é obrigatória. No caso das carnes expostas em pedaços no açougue, estas não apresentam selo porque a ins­peção ocorreu no frigorífico (há carimbo no produto ou etiqueta). E o açougue para funcionar é vistoriado pela Vigilância Sanitária.

Mais informações ou denúncias relacionadas a descumprimento sobre o selo: (41) 3614-7545.

FOTOS: Carlos Poly/SMCS

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