Ganância, o mal do século

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Escândalos de corrupção, esquemas milio­nários, roubos abusivos e repreensivos. Basta ligarmos a TV ou acessarmos qualquer mídia social ou site de notícias para nos depararmos com notícias que nos relatam que cada vez mais pessoas estão envolvidas em meios ilícitos para se conseguir lucro.

Para não irmos tão longe, em Araucária temos a nossa “mini lava-jato”. E, muitos são os julgamentos e críticas em relação aos que estão “no poder”. Acontece que o motivo principal destes fatos é a ganância do ser humano, sentimento pelo qual estamos sujeitos a sentir, mas que podemos controlar, de acordo com nosso caráter e princípios.

Na nossa cidade, está aumentando o número de vítimas de golpes, alguns clássicos. Se as vítimas não fossem tão gananciosas, certamente não perderiam tanto dinheiro e tempo, arriscando-se com bandidos que se passam por pessoas de bem.

O próprio golpe do bilhete premiado, antigo, conhecido por muitos. O golpista, com jeito humilde e pouco esperto, aborda sua vítima, já previamente escolhida, e a mostra um “bilhete premiado” perguntando como e onde ele pode receber o prêmio. A vítima, gananciosa, que espera obter algum lucro, oferece ajuda. Então, o estelionatário afirma que não pode ir até a lotérica por algum motivo e propõe a venda do bilhete, ge­ralmente uma fração do valor do prêmio. A vítima aceita, achando que sairá ganhando. Porém, ao chegar à lotérica para fazer a troca do prêmio, descobre que o bilhete não era premiado e que, na verdade, perdeu seu dinheiro.

Essa história não lhe parece óbvia que trata-se de um golpe? Para muitos, infelizmente não. Contudo, por essa vontade incontrolável de obter lucro a qualquer custo, muitos estão ficando no prejuízo. Tanto é que a Delegacia da cidade está fazendo alertas para que não haja mais vítimas de estelionato.

Ou seja, fazendo uma analogia aos grandes esquemas até estes golpes de menor potencial, é possível observar semelhanças. De que adianta julgar e condenar os corruptos, se tivermos as mesmas condutas, ainda que em proporções menores? Será que se houvesse a oportunidade de fazer parte de um esquema mi­lionário, você não o faria?

As mudanças começam dentro de nossas próprias casas, diferenciando o certo do errado e mostrando isso aos nossos fi­lhos, principalmente em épocas em que a ganância, a falta de escrúpulos, a falta de honestidade e ética, e a corrupção ganham espaço em todo o mundo.

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