Só um vereador apareceu na audiência pública

Facebook
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Email

Francisco Carlos Cabrini, presidente da Comissão de Finanças e Orçamento, foi o único dos 11 edis que acompanhou a sessão

Sempre que têm a oportunidade, os vereadores dizem que são “os legítimos representantes do população de Araucária”, eleitos para defender os interesses dos araucarienses, propondo projetos e fiscalizando as ações do Poder Executivo. Pois bem. Eles estão certos. Pena que, na prática, nem sempre isto acontece.

Esta semana, por exemplo, dez dos onze vereadores não comprestação de contas da Prefeitura. A sessão aconteceu na terça-feira, dia 25, no plenário da Câmara. Apenas Francisco Carlos Cabrini (PP), presidente da Comissão de Finanças e Orçamento (CFO), acompanhou a apresentação dos números da Prefeitura.

Nossa reportagem tentou contato com os edis que faltaram à audiência para tentar descobrir as suas justificativas. O presidente da Casa, Esmael Padilha (PSL) e Rui Sérgio Alves de Souza (PMDB) disseram que estão participando da Conferência Estadual das Cidades, que está acontecendo em Foz do Iguaçu. Irineu Cantador (PTB) disse que só ficou sabendo da prestação de contas na sessão da Câmara de segunda à noite e que, por já ter agendado outro compromisso, não conseguiu, desmarcá-lo para que pudesse acompanhar a audiência.

Renaldo Rodrigues (PDT) assumiu que falhou em não ter comparecido. “Não consegui conciliar os meus horários”, justificou. Por sua vez, Luis Henrique Ozório Vicente, o Ike, alegou que sabia da reunião, mas havia marcado uma consulta médica em Curitiba naquela manhã.

Nossa reportagem também tentou contato com os demais vereadores que não compareceram àz audiência, porém eles não atenderam nossa ligação. Foi deixado recado na caixa de mensagens (com exceção do parlamentar Pedro Ferreira de Lima, que não possui este serviço em seu celular), mas até o fechamento desta editoria, às 22h, nenhum deles havia retornado.

Cai índice com a folha de pagamento da Prefeitura

Mesmo sem a presença da maioria dos vereadores, a prestação de contas do segundo quadrimestre da Prefeitura ocorreu sem maiores transtornos. O assessor especial para Orçamento da Prefeitura, Alvacir José Dias, afirmou que o Município cumpriu o que prevê a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Os índices constitucionais de despesas com educação e saúde foram cumpridos. No primeiro caso foi investido 29,57% do arrecadado, quando a Lei obriga que sejam destinados à educação, no mínimo, 25%. Com saúde a Prefeitura gastou 19,75% e a legislação prevê que seja investido um mínimo de 15%.

O calcanhar de aquiles da Prefeitura, ou seja, os gastos com a folha de pagamento, pelo segundo quadrimestre consecutivo, retrocedeu, batendo a agora a casa de 51,85% da receita corrente líquida. “Graças ao empenho de todos, conseguimos melhorar o índice de gastos com pessoal, que ainda continua perto do limite”, afirmou o secretário de Planejamento, João Caetano Saliba Oliveira, que também participou

Compartilhar
PUBLICIDADE