Os usuários de bancos só querem que as propagandas sejam mais esclarecedoras
Dois usuários de uma agência bancária de Araucária procuraram a redação do Jornal O Popular para fazer uma denúncia sobre uma informação duvidosa que consta no site deste banco. “Antes de ir até a agência eu consultei a internet, e na página do Banco do Brasil constava que não era necessário limite um mínimo para abrir uma caderneta. Mas quando cheguei ao banco a atendente me informou o contrário, que o valor mínimo seria R$ 500”, explicou uma das usuárias.
A outra reclamante disse que com ela aconteceu a mesma coisa: constatou na internet que o banco não exigia valor mínimo, mas quando chegou na agência a informação era de que ela precisava de R$ 500 para abrir uma poupança. Disse ainda que chegou a ligar para o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), que forneceu a mesma informação.
“Não entendo porque eles confundem as pessoas. A propaganda tem que ser clara, pois isso está previsto no próprio Código do Consumidor, no capítulo sobre direitos básicos, que fala sobre a proteção contra a publicidade enganosa”, diz a outra usuária.
Procurada pela reportagem do Jornal O Popular, a gerência do banco informou que o fato de propor este valor mínimo é apenas uma maneira de melhorar o atendimento, uma vez que o banco tem um espaço físico pequeno, e liberar o limite seria impraticável.
Outros bancos
O Jornal O Popular entrou em contato com outras agências bancárias da cidade e constatou o seguinte: no Itaú, segundo informa o site, o limite mínimo para abrir uma caderneta de poupança é R$ 50, mas sugere consultar a agência. Esta, por sua vez, informou que o limite seria de R$ 200.
No site do HSBC o investimento inicial para correntistas seria de R$ 10, já para quem não é correntista seria de R$ 100. As informações foram confirmadas pela agência.
Já o site do Bradesco não informa o valor mínimo para este tipo de investimento, mas, segundo a agência, o valor seria de R$ 150.
