Ceninha!

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Em Araucária, nada é dos sonhos! Não temos a Educação dos sonhos! Não temos a Saúde dos sonhos! Não temos a Segurança dos sonhos! Não temos uma Prefeitura dos sonhos! Não temos uma Câmara dos sonhos! E, sem a cidade dos sonhos, nos resta é ir vivendo a realidade.

O problema é que para vivermos a realidade precisamos ter um estômago, uma cabeça e um coração forte. O primeiro é a garantia de que não vamos vomitar diante das atitudes que vemos nossos políticos tomando. A segunda é a garantia de que não entraremos em depressão com as frustrações que eles nos causam e o terceiro é a segurança de que não vamos sofrer um infarto de tanta raiva.

Esta semana, por exemplo, presenciamos uma cena lamentável em nossa Câmara de Vereadores. Cena esta protagonizada não por um único edil e sim pelos onze, pois todos são partícipes da decisão de não fiscalizar mais profundamente os contratos emergenciais firmados pelo Município ao longo de 2013 e início de 2014.

Os mais ingênuos podem considerar que tal investigação só não saiu em virtude do tipo de quórum necessário para a abertura do procedimento (leia mais em nossa página três) e com isso ungir ao posto de defensores da moralidade os seis que votaram a favor da fiscalização. Porém, isso é conversa fiada, pois – se quisessem mesmo averiguar a situação – o sexteto que bovinamente aceitou a história dos dois terços poderia ter proposto, por exemplo, a abertura de uma CPI. Porém, não o fizeram e se não o fizeram é porque, no fundo no fundo, não havia um real interesse na questão. Uma questão, diga-se de passagem, que poderia ir muito além dos contratos emergenciais firmados em 2013 e 2014. Poderia mergulhar naqueles celebrados ao longo de toda a gestão que antecedeu à atual. Resumindo a história: não houve vilões nem mocinhos naquela sessão, apenas políticos! Pensemos nisso e boa leitura
 

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