Furtos a casas no Tietê têm assustado moradores da região

A comunidade local, assustada com a violência na região, compareceu em peso na reunião
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Furtos a casas no Tietê têm assustado moradores da região
A comunidade local, assustada com a violência na região, compareceu
em peso na reunião

 

Mesmo com o frio, moradores da região rural do Tietê participaram na noite de terça-feira, 10 de julho, de uma reunião com representantes da Polícia Militar, Guarda Municipal, secretário de Segurança Pública, José Fortes, e secretário de Agricultura e Abastecimento, Gustavo Botogoski.

O motivo do encontro, que aconteceu no salão da capela do Tietê, foi a quantidade de assaltos que aconteceram em menos de uma semana em residências da localidade rural, que faz divisa com outros municípios, como Fazenda Rio Grande, Mandirituba, Quitandinha e Contenda. De acordo com a moradora Dominique Ribinski Bochoski, que mora no Tietê há cerca de 30 anos, na última semana foram seis furtos a residências, praticamente um por dia, gerando pânico e aumentando muito a sensação de insegurança. “O fato desta região fazer divisa com outras cidades, infelizmente vira opção de rota de fuga dos bandidos”, observou.

“Por esta razão, a comunidade aproveitou o encontro para solicitar um projeto de implantação de uma Regional da Guarda Municipal no Tietê, para que os atendimentos sejam mais ágeis e as rondas mais frequentes e facilitadas”, comentou. Segundo ela, representantes da PM e da GM apresentaram suas parcerias para buscar combater os furtos ocorridos na região.

Ainda, o secretário de Segurança Pública apresentou à comunidade o trabalho desenvolvido pela Guarda Municipal e a nova ferramenta de segurança, o aplicativo 153 que pode auxiliar na vinda dos guardas em eventuais ocorrências.

Dominique contou que durante a reunião foi programado, ainda para esta semana, um encontro entre líderes da comunidade com o prefeito Hissam Hussein juntamente ao secretário de Segurança para que encontrem uma maneira de aumentar a segurança dos moradores da área rural. “Precisamos de algo mais eficaz e rápido, visto que, na maioria das vezes, o atendimento policial demora, em média, 20 minutos para acontecer, devido ao deslocamento”, relatou.

ALGUNS CASOS

A casa de Dominique foi alvo dos bandidos. De acordo com ela, os meliantes levaram R$ 15 mil em produtos, e, dois dias depois, a casa de seu pai foi o alvo, de onde foram subtraídas duas televisões.

“Ainda, um dia depois ao assalto na casa do meu pai, o vizinho dele foi a vítima. O dono da casa, um senhor de idade, estava dormindo e os ladrões entraram na casa sem que ele percebesse. Como a Guarda Municipal estava, exatamente naquele momento realizando rondas na região, avistou a alguns metros da casa uma bicicleta no chão. Então, como os GM’s lembraram que um dia antes a casa do meu pai havia sido furtada, o acordaram para saber se não era a nossa”, contou. Segundo Dominique, ela, o pai e os guardas andaram um pouco no entorno e acharam em uma valeta alguns objetos roubados. “Os bandidos usaram alguns galhos por cima para esconder o que haviam subtraído”, afirmou, acrescentando que o vizinho só soube que havia sido furtado quando ela e os GM’s foram confirmar se os objetos eram, ou não, dele.

Na noite de segunda para terça-feira desta semana, Dominique relatou que três bandidos foram vistos entrando no pátio de outro vizinho, mas a GM nada pode fazer porque eles fugiram rapidamente pelo mato. “Por todos esses fatos muitos moradores compareceram à reunião. Estamos realmente muito assustados”, finalizou, lembrando que já estão com um abaixo assinado com cerca de 300 assinaturas de moradores da região.

Foto: Marco Charneski

Publicado na edição 1121 – 12/07/18

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