Paralisação afeta serviços públicos da Prefeitura hoje

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Uma paralisação capitaneada pelo sindicato dos servidores do quadro geral da Prefeitura, o SIFAR, deve parar diversas repartições públicas de Araucária nesta sexta-feira, 26 de julho. De acordo com a entidade, o ato tem como motivação o congelamento no pagamento de benefícios previstos no Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV) do Município, além da reivindicação de melhorias nas condições de trabalho da categoria.

Segundo o presidente do SIFAR, Vilmar Barão, a Prefeitura já foi comunicada da paralisação, aprovada em assembleia realizada no início do mês. A expectativa do sindicato é de que a adesão ao movimento alcance todas as secretarias municipais. Com isso, não haverá expediente nos centros municipais de educação infantil, nem nas unidades básicas de saúde, casas da criança e outros serviços da Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS). A Guarda Municipal também é outro setor que teria confirmado adesão à paralisação. “Ao longo das últimas semanas temos visitado os locais de trabalho e conversado com os servidores. Todos têm entendido a importância dessa paralisação e nossa expectativa é que tenhamos uma excelente participação do funcionalismo”, ponderou Barão.

NIS
Ainda conforme Barão, nas unidades de pronto atendimento do Município, como o NIS 3, o UPA e o PAI, o atendimento de urgência e emergência será garantido. “Pelo menos 30% dos servidores desses locais estarão trabalhando”, adiantou.

Sete da matina
A programação da paralisação de hoje prevê que – ao invés de irem para seus locais de trabalho – os funcionários da Prefeitura se concentraram às 7h30 em frente à Câmara de Vereadores. De lá, eles sairão em caminhada pela rua Agrimensor Carlos Hasselmann pegarão a Avenida Victor do Amaral, depois a Avenida Archelau de Almeida Torres até a esquina com a rua Pedro Druszcz, onde irão por esta via até chegar em frente à sede do Paço Municipal. “Encaminhamos um ofício ao prefeito Olizandro (José Ferreira) pedindo uma audiência com ele para às 14h com o objetivo de discutir nossas reivindicações”, esclareceu Barão.

O presidente do SIFAR ressaltou que o principal descontentamento do funcionalismo com relação ao congelamento dos direitos previstos no PCCV é que ele foi feito para garantir a manutenção de um número excessivo de cargos em comissão (CCs). Além disso, Barão denuncia que as repartições públicas estão sucateadas, faltando – inclusive – materiais básicos de expediente para manutenção dos serviços.

Professores também vão parar… de novo
Se a paralisação por um dia capitaneada pelo SIFAR é uma novidade, a decisão dos professores de também suspenderem as aulas nesta sexta-feira, 26 de julho, não é uma surpresa. Pela segunda vez no ano, a categoria decidiu em assembleia realizada na tarde de quarta-feira, 24 de julho, aderir à manifestação de hoje. Com isso, os alunos da rede pública de ensino, um dia após terem voltado das férias escolares, já não terão aula.

A programação da paralisação dos professores prevê que a categoria se concentre em frente à sede da Secretaria Municipal de Educação (SMED), que fica ao lado da Escola Municipal Elizabeth Werka, a partir das 7h30 de hoje. Dali, eles caminharão até a avenida Victor do Amaral, onde se juntarão ao grupo de manifestantes liderado pelo SIFAR. Juntos, eles se dirigirão até à sede da Prefeitura.

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