Esquema da Lava Jato teria alcançado a Repar, em Araucária

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O jornal Gazeta do Povo divulgou nesta sexta-feira, 3 de outubro, que um laudo de perícia criminal encomendado pela Polícia Federal (PF) teria revelado indícios de que a empresa Sanko-Sider recebeu por serviços não prestados para o Consórcio CNCC, do Grupo Camargo Corrêa, em obras da Petrobras na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), instalada em Araucária.

Conforme o jornal, a mesma empresa é citada nas investigações da Operação Lava Jato por supostamente ter feito o mesmo na refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Os valores recebidos também seriam semelhantes aos que a Sanko repassou, em seguida, a empresas ligadas ao doleiro Alberto Youssef.

Ainda conforme a matéria, na Repar, os peritos apontam que a Sanko recebeu R$ 3,6 milhões do CNCC mesmo sem comprovação de que a venda de tubulações foi efetivada. Ao jornal, a  Camargo Corrêa justificou que repassou esse dinheiro à Sanko por serviços prestados que não envolveriam a obra na Repar. Porém, documentos apreendidos pela Lava Jato indicam que o pagamento, no mesmo valor e na mesma data, foi contabilizado pela Sanko como serviços prestados na obra da refinaria.

A Gazeta ainda destacou que, logo depois de receber o dinheiro, a Sanko fez dois repasses à MO Consultoria, empresa de Youssef, que totalizaram R$ 3,2 milhões. A transação foi documentada em notas fiscais. O procedimento ocorreu em 2009 e foi descrito pela perícia por ser “semelhante” às transações entre as duas empresas na construção da Abreu e Lima, nos anos seguintes.

Da Redação / Foto: ACS-Petrobras

 

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