Voluntários começam a erguer a casa da Elisângela

Primeiro passo foi demolir a casa velha e recolher os entulhos
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Primeiro passo foi demolir a casa velha e recolher os entulhos
Primeiro passo foi demolir a casa velha e recolher os entulhos

Transformar e melhorar a qualidade de vida de uma família. Esta é a meta de um grupo de voluntários do jardim Tropical que se uniu para construir uma casa para uma família carente do bairro. O primeiro passo foi dado no sábado, 27 de fevereiro, quando eles demoliram a casa antiga da família e separaram os entulhos dos materiais que poderiam ser reaproveitados.

Onde pessoas participaram desse mutirão, mas o grupo precisa de mais pessoas engajadas nessa ação. “No próximo sábado, dia 5 de março, pretendemos fazer os alicerces e as paredes de alvenaria. Precisamos ir por etapas, pois ainda temos uma equipe pequena. Aqui tem trabalho para quem sabe e também para quem não sabe nada de construção”, brincou Patrícia Soares, uma das voluntárias.

A equipe também fez um agradecimento especial às pessoas que contribuíram com esta primeira etapa dos trabalhos, entre elas o casal Rosana e Alcione, que veio do outro lado da cidade para ajudar na obra; a Alô Caçambas, que enviou uma caçamba para recolher os entulhos; os profissio­nais Douglas e Lucas Rosa, que ajudaram no projeto; a Eluz Comércio de Materiais Elétricos, na pessoa do senhor Ivan, que doou as louças de banheiro e chuveiros e a todos da comunidade que doaram móveis e eletrodomésticos. “Continuamos contando com a ajuda das pessoas, seja na mão de obra, ou na doação de tintas, materiais de construção, elétricos e hidráulicos”, desafiou Patrícia.

Realidade difícil

A casa que os voluntários estão construindo vai abrigar a família da Elisângela Nepomuceno Soares, de 34 anos, que é mãe de cinco filhos. O mais velho, de 12 anos, é deficiente intelectual e mora com a avó materna. Os demais, com 11, 9, 7 e um ano e meio, moram com ela. O filho de 7 anos também é deficiente intelectual.

A família vive com uma renda de apenas um salário mínimo por mês, proveniente do Benefício de Prestação Continuada – BPC, que recebe por conta do filho de 7 anos que tem deficiência, e mais R$ 100,00 do Renda Cidadã, que ganha da Prefeitura.

Elisângela é separada e não consegue trabalhar porque precisa cuidar dos filhos. Se não bastasse isso, ela também não conta com ajuda de pensão dos pais de seus filhos.

Serviço

A Elisângela ainda está precisando de muita ajuda. Interessados em fazer doações de materiais de construção, móveis, utensílios domésticos, roupas e alimentos, poderão entrar em contato pelos fones 9978-8561, 9503-6476 ou 9171-7031.

Texto: Maurenn Bernardo / FOTO: Everson Santos

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