​Aprovada a PEC que condena o futuro do Brasil​

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A Proposta de Emenda Cons­titucional (PEC) que limita os investimentos públicos foi aprovada pelo Senado Federal na terça, dia 13. Nesta data lembramos os 48 anos do Ato Institucional Nº 05, que fez recrudescer a ditadura implantada quatro anos antes, em 1964.

A coincidência da data talvez seja pela proximidade do final de ano, quando as pessoas se desarmam na expectativa das festas e, muitos, das férias.

Isto, mais a pressa de dar prosseguimento ao golpe fizeram o presidente do Senado e réu em ação de peculato Renan Calheiros (PMDB-AL) realizar três sessões em um dia, na quinta-feira, 8 de dezembro, apenas para a contagem de prazo para colocar em votação a PEC 55.

Esta celeridade foi ironizada pelo senador Lindbergh Farias (PT-RJ) ao afirmar que Calheiros “tem que entregar a mercadoria agora!”.

A mercadoria seria a PEC 55, que o peemedebista precisava aprovar em troca de ter permanecido na presidência do Senado, em decisão tomada um dia antes pelo STF, que mais uma vez re­velou a cumplicidade do Supremo Tribunal Federal com o andamento do golpe.

Se Renan caísse, talvez a PEC 55 saísse de pauta.

Após esta aprovação, o futuro do país estará condenado.

A partir de agora os corruptos poderão se beneficiar da corrupção legalizada pelas empresas estatais não dependentes. Uma proposta do senador e chanceler do golpe José Serra (PSDB-SP).

As empresas estatais não dependentes estão sendo criadas para financiar a dívida pública. Será um meio para drenar os recursos que o setor público fica proibido de investir na educação, na saúde e todas as áreas sociais.

Não é necessário dizer que daqui a vinte anos a dívida pública será maior e nossas condições de pagá-las, serão precárias, pois não teremos mais o pré-Sal.​

SISMMAR – Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Araucária.

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