A melhor escola “são todas”

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Está dando o que falar a decisão da Secretaria Municipal de Educação (SMED) de que não serão mais os pais quem farão a escolha da unidade escolar para a qual seus filhos serão encaminhados quando iniciarem sua caminhada nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Agora é a própria SMED quem indicará para qual escola a criança vai, levando-se em conta a instituição de ensino mais próxima da residência do aluno.

É sabido que algumas escolas municipais tem uma reputação de serem “melhores” do que outras. O melhores foi entre aspas porque não faz sentido tal afirmação, considerando que a educação pública municipal deveria manter o mesmo padrão de qualidade em todas as suas unidades. Quando um pai toma a decisão por uma escola, mesmo que ela seja mais longe de casa, a atitude pode contribuir no processo de marginalização da instituição preterida.

É sabido que um dos fatores que tem grande influência na qualidade do ensino das escolas é a participação efetiva dos pais. Não só no acompanhamento das tarefas escolares, mas também em reuniões convocadas pela direção da instituição e nas brigas por melhorias das condições de trabalho oferecidas pela mantenedora. Político não age, ele reage. A história mostra que onde existe maior cobrança é justamente ali onde o atendimento costuma ser mais efetivo.

Por outro lado, quando a SMED indica onde a criança deverá ser matriculada, ela toma a decisão baseada em georreferenciamento, isto é, onde é mais perto da residência que está no cadastro do aluno. Com isso consegue, além de melhorar a qualidade de vida desses pequenos fazendo com que eles passem menos tempo em deslocamento, também consegue reduzir gastos com transporte escolar, entre outros. Pensemos nisso e boa leitura.

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