A mobilização é arma importante contra a retirada e direitos

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Trabalhadores de todo país vem enfrentando um período de perdas nos direitos conquistados, tanto no âmbito nacional ou municipal. Na conjuntura nacional, o governo está tentando acelerar a todo custo a aprovação das reformas trabalhistas e da previdência, as quais servem apenas para colocar na conta da população as dívidas das grandes empresas.

Nesta semana, a reforma trabalhista foi aprovada na comissão de assuntos econômicos do senado (CAE) contando com 14 votos a favor e 11 contra, seguindo para a votação em mais duas comissões antes de ir para plenária. Nos principais pontos da reforma constam os acordos coletivos que abrirão brechas para a jornada de 12 horas, jornada parcial de até 30 horas, parcelamento de férias, permissão para grávidas e lactantes trabalharem em lugares insalubres e intervalo de almoço de 30 minutos.

Já no cenário municipal, os servidores públicos enfrentam duros ataques de suas respectivas gestões. Em Curitiba, a câmara municipal aprovou o pacotaço da maldade de Rafael Greca, medida que congela o reajuste salarial dos funcionários da prefeitura, suspende os planos de carreira e permite que o prefeito mexa no fundo de previdência dos servidores. Apoiando essa medida os prefeitos de regiões metropolitanas assinaram com Greca uma carta sinalizando a possibilidade do congelamento do reajuste salarial em diversas cidades.

Em Araucária os ataques não são diferentes, após corte do abono salarial dos servidores inativos e diversas reduções de direitos em áreas como saúde e educação, Hissam está sendo relutante em conceder o reajuste salarial dos servidores, mesmo após grandes perdas nos anos anteriores. Na última reunião de negociação, a gestão afirmou que não teria proposta e que o reajuste seria de 0%. Após a insistência dos servidores e sindicatos, o governo recuou e marcou uma nova data para negociação, onde se comprometeu em levar uma nova proposta para os funcionários públicos.

A conjuntura não é favorável aos trabalhadores brasileiros, porém ações e mobilizações podem rever­ter esse quadro, assim como já foi visto este ano. São José dos Pinhais é um exemplo já que conseguiram reverter o congelamento do reajuste salarial, conquistando a correção na luta! Precisamos nos manter firmes e seguir com enfrentamento aos desmandos dos patrões.

Nosso lema é nenhum direito a menos e da luta não nos retiramos! FIRMES!

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