Adilson Agostinho Costa, 23 anos, suposto autor do crime que pode ter sido motivado pela morte de uma égua, ocorrido na terça-feira, 19 de agosto, na localidade de Colônia Cristina, conseguiu liberdade provisória. Apesar de permanecer internado na UTI do Hospital do Trabalhador, em Curitiba, e seu estado de saúde ainda inspirar cuidados médicos intensivos, Adilson poderá ir direto para casa quando receber alta.
O alvará de soltura foi expedido na sexta-feira, 22 de agosto, pela Juíza Substituta da Vara Criminal de Araucária, Maria Silvia Cartaxo Fernandes Luiz. A magistrada concedeu o direito de liberdade ao acusado por entender que ainda não se sabe o motivo pelo qual o delito teria sido praticado, assim como as circunstâncias, segundo a testemunha presencial do fato, que levaram o autuado a entrar em luta corporal com a vítima e ter sido também ferido, estando inclusive hospitalizado.
“Resta duvidoso, assim, ao menos neste momento ainda embrionário das investigações, se efetivamente foi o autuado quem deu início à discussão e às agressões. Tal fato, aliado à inexistência de qualquer antecedente criminal, torna questionável a periculosidade do investigado, que não vislumbro, ao menos por ora. Não há indicativos concretos de que, em liberdade, voltará a delinquir. Também não há indicativo concreto de que procure furtar-se à aplicação da lei penal ou de obstruir de alguma forma a instrução criminal. Deste modo, não reputo haver a possibilidade, ao menos neste momento, de decretar a prisão preventiva do implicado”, diz decisão da Juíza.