Ameaça invisível

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Aquilo que não se desejou desde que houve a confirmação do primeiro caso positivo de coronavírus em Araucária aconteceu no último sábado. Uma família araucariense já não tem mais a companhia de um ente querido em casa.

O vírus silencioso que vem mudando o mundo vitimou fatalmente Marcia Aparecida dos Santos, moradora do jardim Alvorada, no bairro Thomaz Coelho.

A morte de Marcia, mais do que colocar Araucária nas estatísticas de cidades paranaenses que já tiveram seus moradores levados pela COVID-19, precisa servir para que a nossa população tenha consciência da gravidade da doença que estamos enfrentando.

Gravidade esta que, infelizmente, segue sendo ignorada por muitos. Quem anda por Araucária, principalmente nas regiões periféricas, ainda vê muitas pessoas descuidadas com regras básicas de etiqueta respiratória e distanciamento social. A máscara é utilizada de maneira desleixada por muitos. A necessidade momentânea de se evitar ir à casa de parentes e amigos é ignorada solenemente. A exigência urgente de que fiquemos em casa e só saiamos para atividades realmente essenciais é constantemente deixada de lado sob os argumentos mais risíveis possíveis. E por aí vai.

Vivemos momentos difíceis e até a negação da gravidade do coronavírus foi aceitável, mas – passados três meses da pandemia no Brasil – seguir ignorando que temos 40 mil vítimas fatais do que era pra ser apenas uma gripezinha não é inteligente. Não é humano. Não é solidário com a família das milhares de Márcias país afora.

O Popular, novamente, pede que todos os moradores de Araucária busquem se informar sobre a doença e as formas eficientes de se evitá-la. Não é momento de invencionices e nem de negacionismo. É momento de cautela, recolhimento e solidariedade conosco mesmo e com a humanidade. Pense nisso. Boa leitura. E, se puder, fique em casa.

Publicado na edição 1216 – 11/06/2020

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