Aos mestres com carinho!

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Desde que o editor me cedeu dois mil caracteres semanais para escrever neste jornal, tenho tentado fazer aquilo que sempre gostei: criar polêmica! Sou uma polemista!

Adoro discordar, mas nunca sem fundamentos, claro. Faço isso desde os tempos de escola. Aprendi com meus professores a ser crítico. A questionar, a nunca aceitar verdades absolutas.

É claro que não raras vezes cometo enganos. Em outras tantas ocasiões minha opinião não é aceita ou sou mal interpretado e acredito que tudo isso faz parte do ofício de quem escreve. Acompanho pelos comentários postado em meu blog, como também nas conversas com os leitores nas ruas, que algumas pessoas acusam-me de não gostar de professores, de não lhes dar o devido crédito pelo trabalho que exercem em sala de aula e coisas do gênero.

Penso que isso não é verdade. Seria injusto se não reconhecesse a importância dos docentes na construção de nossa sociedade. Particularmente, sou grato a todos os meus mestres: os bons e os ruins. Os do primeiro tipo me mostraram o caminho do saber (não que eu saiba muito, lógico) e colocaram-me na trilha do aprendizado. Já com os do segundo tipo (e sim, eles existem em nossas escolas) aprendi justamente aquilo que não queria ser em minha vida. Logo, todos têm grande responsabilidade pelo que sou atualmente. Seja isso ruim ou bom!

Embora tenha um grande respeito por aqueles que abraçam a docência como profissão, entendo que muitos desses profissionais não estão preparados para a tarefa de ensinar. Eu mesmo, enquanto aluno, tive professores incrivelmente ruins, sem a mínima condição de encarar uma turma com vinte e poucos alunos (o que seria o ideal). Imaginem então com quarenta e tantos, como era a minha. Agora, pergunto: não existem educadores ruins na rede? Não existem salas lotadas na rede? Ora, a não ser que estejamos falando de cidades diferentes, a resposta para ambas perguntas é sim! É claro que não são apenas estas as causas da pífia qualidade de ensino oferecida em nossas escolas. O problema é bem mais complexo e levaria muitos anos para ser resolvido, isto se já tivéssemos começado a resolvê-lo, o que, obviamente, ainda não começou!

No mais, obrigado a todos os meus professores e espero que os senhores tenham orgulho do que me ensinaram, do que sou e do que ainda serei nesta vida. Ah, e não se esqueçam de comentar. Até semana que vem!
 

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