Apesar da primeira linha de investigação apontar para suicídio, polícia trabalha com outras suspeitas na morte de Eduardo

Polícia está investigando hipótese de homicídio. Foto: divulgação
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Apesar da primeira linha de investigação apontar para suicídio, polícia trabalha com outras suspeitas na morte de Eduardo
Polícia está investigando hipótese de homicídio. Foto: divulgação

 

Em 24 de fevereiro, o corpo de Eduardo Henrique dos Santos, 21 anos, foi encontrado na represa do Passaúna, no bairro Capela Velha, por pessoas que estavam no local. O cadáver estava com roupas e enroscado em uma pequena ilha.

O Corpo de Bombeiros, Ins­tituto Médico Legal (IML) e demais órgãos competentes foram para o recolhimento do corpo. Logo, a Delegacia de Polícia Civil de Araucária instaurou inquérito para investigar o caso e suspeitas de suicídio vieram à tona.

Isto porque Eduardo sofreria de transtornos depressivos, teria feito algumas pesquisas na internet sobre como chegar à represa e, ainda, ele teria enviado uma mensagem de celular em tom de despedida.

O laudo do IML com a causa da morte, se por afogamento ou não, ainda não chegou. Mas, a polícia está investigando a situação e, apesar de apurar a hipótese de suicídio, não descarta a suspeita de homicídio.

De acordo com depoimentos de familiares, ultimamente Eduardo estaria tomando calmantes para conseguir dormir. “Segundo a família dele, este era o único medicamento que ele estava tomando. Então, não podemos contar que ele estava realmente sofrendo de depressão, quadro que poderia levar ao suicídio”, informou a equipe de investigação da Delegacia de Polícia Civil de Araucária. Fora essa informação que possa levar à linha de suicídio, somente a mensagem que Eduardo teria enviado despedindo-se de um amigo indicaria a mesma hipótese.

“Entretanto, precisamos trabalhar com a suspeita de homicídio, mesmo porque familiares receberam mensagem de ‘Ligue Agora’ do celular dele, teoricamente após sua morte. Há a possibilidade de alguém ter enviado essa mensagem de despedida como se fosse ele para forjar sua morte”, apontou.

Os investigadores estão aguardando agora o laudo do IML que indicará se houve violência contra Eduardo e o tempo de morte, que poderá ser confrontado com a mensagem recebida.

Publicado na edição 1154 – 14/03/2019

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