Apurar e punir!

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As ofensas sofridas por guardas municipais mu­lheres dentro da sede da própria corporação (leia matéria na página 6) só ajudam a corroborar um apontamento recente feito pelo IBOPE: o machismo é o preconceito mais praticado em todo o país.

A pesquisa apontou que 99% dos entrevistados já presenciou esse tipo de preconceito, sendo que 61% confessou ter praticado o machismo. E, talvez seja justamente por ser considerado algo comum, que muitas pessoas não se dão conta de que desqualificar uma mulher por conta de seu sexo é sim crime. E, como todo crime, precisa ser combatido. E combatido não somente por quem é vítima e sim por todos que acreditam que todos são iguais perante a lei. Ou melhor, perante a vida!

Por consequência, se o cidadão comum tem o dever de combater toda forma de preconceito, imagine então uma institui­ção como a Guarda Municipal, que tem tal atribuição em sua gênese. E é justamente por isso que a sociedade araucariense espera que, conforme garantiu o comando da corporação, os ataques feitos às guardas municipais mu­lheres sejam rigorosamente investigados e exemplarmente punidos.

Tal apuração ganha ainda mais peso quando levamos em conta que o autor, além do crime contra as guardas mulheres, pra­ticou outro ilícito: depredação do patrimônio público. Sim, o sujeito (ou os sujeitos) em sua sanha machista cometeram justamente a infração que está na origem da razão da existência da Guarda Municipal: que é preservar o pa­trimônio público.

Pensemos todos nisso e boa leitura

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