Araucária à frente!

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É inegável que a decisão da Prefeitura de implantar já a partir deste mês de outubro as progressões a todos os funcionários efetivos do Município que estavam com seus pedidos sobrestados desde 2013 é digna de elogios. Ainda mais quando se leva em conta o cenário econômico de outras cidades paranaenses e até brasileiras.

Enquanto alguns municípios do Paraná chegam até a conseguir a aprovação de projetos de leis congelando progressões previstas em planos de carreira, Araucária consegue justamente o contrário: implantá-las. No entanto, feito o elogio e superada a questão do pagamento dos avanços já adquiridos pelos servidores públicos municipais é preciso se debruçar sobre outra questão: como lidar com a leva de pedidos de avanços que serão feitos em 2018? E 2019? E assim sucessivamente.

É preciso que urgentemente o Município se debruce sobre esta questão. Até porque o plano de carreira em vigência não é viável. E não é viável porque a velocidade com que cresce o peso, mesmo o vegetativo, da folha de pagamento não é o mesmo com que avança a arrecadação municipal.

Logo, é preciso que tenhamos um plano de carreira que valorize e incentive o servidor público, mas que também respeite os cofres públicos municipais. Até porque, de nada adianta o funcionalismo ter um plano que preveja uma série de vantagens no papel, mas que na prática seja impossível de ser rea­lizado.

O prefeito que aí está se elegeu com o compromisso de fazer uma gestão mais moderna, menos politiqueira e comprometida, primeiro, com os interesses maiores da cidade para só depois os interesses do funcionalismo municipal. E, com certeza, foi por conta dessa promessa (de colocar Araucária à frente de interesses classicistas) que o eleito conseguiu tamanha diferença de votos quando comparado ao segundo colocado.

Fica a torcida para que ele não se esqueça disso! Pensemos nisso e boa leitura.

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