Arma que teria matado Da Luz é apreendida

Um pedaço de pau com marcas de sangue foi enviado para a Criminalística
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Arma que teria matado Da Luz é apreendida
Um pedaço de pau com marcas de sangue foi enviado para a Criminalística

 

O catador de recicláveis, Alexsandro Figueiredo, 37 anos, conhecido pelo apelido de “Da Luz”, foi morto no último dia 9 de maio, no jardim Tupy, bairro Campina da Barra. A Delegacia de Polícia Civil de Araucária instaurou inquérito para investigar o caso e apreendeu nos últimos dias a possível arma usada no homicídio.

Trata-se de um pedaço de madeira, que foi encontrado na cena do crime e continha marcas de sangue. No dia em que o corpo foi localizado, em um terreno baldio na esquina das ruas Margarida com a travessa Isaura Ferreira da Costa, acreditava-se que Da Luz havia sido morto a pedradas. No entanto, depois foi localizado o pedaço de madeira e encaminhado à Criminalística, que deverá examinar o material nos próximos dias a fim de concluir se o sangue encontrado era ou não de Da Luz, além de possíveis outras marcas que possam ter sido deixadas. “Temos algumas suspeitas, mas ainda não temos materialidade de fatos para que essas suposições sejam confirmadas ou provadas”, disse o delegado, João Marcelo Renk.

Na última semana um homem apresentou-se na DP, comentando que teria envolvido-se em luta corporal com a vítima no mesmo dia do assassinato, mas garantiu que não foi ele quem matou Da Luz. Este homem é um empresário da região que estava cansado de ser furtado por Da Luz, visto que este cometia alguns crimes no bairro, furtando lâmpadas e fios, fato que originou o seu apelido. O tal homem que esteve na delegacia contou que foi furtado ao menos três vezes pela vítima do homicídio.

A polícia segue trabalhando nas investigações, ouvindo moradores da região e buscando provas para chegar ao real assassino de Da Luz. Sabe-se, ainda, que a vítima era usuária de drogas e acredita-se que os produtos furtados eram revendidos para que ele conseguisse alimentar o vício. De acordo com depoimentos de familiares, há cerca de uma semana ele não voltava para casa, pois estava juntando recicláveis para arrecadar dinheiro.

 

 

Foto: Marco Charneski

Publicado na edição 1114 – 24/05/2018

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