As creches encantadas

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A notícia de que o Tribunal de Contas da União (TCU) mandou suspender as obras de construção de três centros municipais de educação infantil em Araucária é mais um balde de água fria nas milhares de famílias araucarienses que aguardam uma vaga para seus filhos num estabelecimento desses. E, mais um, porque não é de hoje que a Prefeitura tenta concluir esses Cmeis.

Faz bem lembrar que a primeira vez que ouvimos falar da construção desses foi no hoje longínquo ano de 2013. Primeiro essas creches seriam erguidas por meio de um tipo de construção tida como inovadora, o que diminuiria o tempo para finalização da obra. A empreiteira que venceu o certame, no entanto, acabou abandonando os contratos e ficamos a ver navios.

Mais recentemente, a tal tecnologia inovadora foi deixada de lado e passamos ao padrão convencional de construção. Novas licitações foram feitas e finalmente esperava-se que as obras saíssem. Ledo engano.

Desta vez, conforme entendeu o TCU (leia matéria completa na página seis) pode ter havido um equívoco da comissão de licitação aqui da nossa Prefeitura, a qual habilitou – vejam só – uma empresa sem a qualificação técnica necessária para executar a obra.

A torcida, sempre, é para que o Município consegue resolver o empecilho o quanto antes. Se estivermos diante de apenas um excesso de zelo do TCU, muito possivelmente, em um mês a empresa que venceu a licitação possa dar sequências as obras, que ainda estão em seu início. No entanto, vejam só, se de fato a habilitação dessa empreiteira foi feita sem que os ditames legais tenham sido seguidos, todo o processo licitatório terá que ser revogado e um novo iniciado. Com isso, a edificação destes novos Cmeis não inicia este ano.

O questionamento que fica, se a revogação for o caso, é: quem será responsabilizado pelo prejuízo que a forma como a licitação for conduzida está causando as famílias araucarienses? Afinal, de erro em erro, o que temos é o início do funcionamento desses Cmeis sendo postergados até o momento em cinco anos. Exatamente: cinco anos. O dano a coletividade é claro! Alguém precisa ser responsabilizado por isso!

Boa leitura.

 

 

 

Publicado na edição 1118 – 21/06/2018

As creches encantadas

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