Bando de covardes!

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Como é pequena a política araucariense. Estava aqui a pensar que ao longo das últimas décadas poucas foram as figuras políticas que conseguiram catapultar seus nomes para o status de liderança municipal de sucesso.

Pensem bem, quais são os políticos de sucesso que produzimos ao longo dos últimos trinta anos: Zezé, Olizandro, Rosane e Rizio. E este último ainda é fruto de um passado ainda mais distante.

Alguém aí pode dizer que temos os vereadores, mas convenhamos: uma pessoa que insiste em se reeleger para um cargo legislativo e não ambiciona, não se arrisca, a um posto no Executivo, não é uma liderança municipal de sucesso. Ser vereador é bom, mas ótimo mesmo é ser prefeito. Ocupar um cargo no Poder Legislativo deve ser legal, mas divertido mesmo é ser o mandachuva do Poder Executivo, pois é este que executa, manda fazer. Vereador apenas fica pedindo, aprovando as coisas, muitas delas sem entender até o que se aprovou, fiscalizando e ou fingindo que fiscaliza e assim por diante.

Com o devido respeito aos vereadores, mas em política é preciso ter ambição. Não por dinheiro e sim por poder (poder fazer as coisas). Então, político que se contenta em ser integrante do Poder Legislativo não tem espírito de liderança, não tem vontade de realizar, de ser lembrado, de ser respeitado, é apenas um acomodado.
Escrevo sobre isso porque nos últimos dias tenho ouvido muita gente aí apontar este ou aquele vereador, empresário, funcionário público até como candidatos a prefeito de Araucária em 2016. Estes, porém, talvez por medo de perder alguma teta ou de começarem a ser fiscalizados desde já, simplesmente desconversam. Dizem que não é bem assim, que ainda estão analisando, que é preciso construir um grupo, que tudo depende das circunstâncias e mais um monte de desculpinha barata.

Ora, discursos assim não condizem com pessoas que querem ser líderes políticos de uma cidade com mais de cem mil habitantes, cheia de problemas complexos e com orçamento anual de mais de R$ 700 milhões para administrar. E é justamente por conta da covardia, que quando pensamos nas eleições de 2016 para prefeito, os únicos nomes que nos vem a cabeça são os de Albanor, Olizandro, Rizio e Rosane, os mesmos de sempre. Que tédio!

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