Cadelinha estava amarrada, faminta e com fratura exposta

A Guarda Municipal de Araucária recebeu a denúncia no dia 31 de dezembro
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A Guarda Municipal de Araucária recebeu a denúncia no dia 31 de dezembro
A Guarda Municipal de Araucária recebeu a denúncia no dia 31 de dezembro

DETALHE DA FERIDA - Cópia
Falar em adoção responsável de cães parece um clichê, pois todos deveriam saber que um animal necessita de atenção e cuidados para manter-se saudável e viver muitos anos como melhor amigo de seu dono. O problema é que ainda existem pessoas que não entenderam isso e colocam cachorros para dentro de seus portões sem ter condições de protegê-los ou sequer alimentá-los. É o caso de uma cadelinha de médio porte encontrada no último dia 31 de dezembro pela Guarda Municipal de Araucária.

Amarrada, faminta e com uma fratura exposta, ela era mantida à míngua em uma casa no Campina da Barra. “Nós recebemos a denúncia de maus tratos e, quando chegamos ao local para verificar, juntamente com uma veterinária da Sociedade Protetora dos Animais, percebemos que o animal estava em condições precárias”, conta o guarda Guimarães.

Segundo Lorena Lucaski, fiscal no Departamento de Controle Ambiental de Araucária, o caso já havia chegado à entidade semanas antes devido a um problema simples no pé do animal. “Nós notificamos o dono e ele se mostrou muito solícito para realizar o tratamento que, na época, teria sido simples”, conta.

No entanto, esse tratamento não foi realizado e a veterinária que acompanhou a GM precisou prestar os primeiros atendimentos ao cão e retirá-lo da casa para receber os cuidados que precisa. “Dessa vez, nós tivemos tempo para ajudar, mas muitos casos só se tornam conhecidos quando já é tarde demais. Por isso, é importante denunciar para que possamos verificar e até encaminhar o dono à Delegacia a fim de receber a punição”, afirma Guimarães.

Vale ressaltar que essas punições seguem a Legislação Federal e podem terminar em multa e até prisão. “Tudo vai depender da gravidade do caso, que será enviado ao Ministério Público e ao juizado especial”, finaliza Lorena.

Texto: Raquel Derevecki / FOTO: Divulgação/GM

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