Câmara aprova orçamento 2016 do Município

Vereadores realizaram sessão extra para aprovar orçamento
Facebook
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Email

Vereadores realizaram sessão extra para aprovar orçamento
Vereadores realizaram sessão extra para aprovar orçamento

Quase R$ 1 bilhão. É este o orçamento que os poderes Exe­cutivo e Legislativo terão que administrar em 2016. A lei que prevê de onde virá esse dinheiro e o modo como ele será gasto foi aprovada esta semana pela Câmara de Vereadores, em sessões realizadas na segunda-feira, 7 de dezembro, e na quinta-feira (10).

Conforme prevê a lei orçamentária aprovada, a arrecadação total do Município deve ser de R$ 970 milhões, incluídos aí a receita do Fundo de Previdência do Município de Araucária (FPMA), estimada em R$ 131 milhões. No entanto, como esse dinheiro remetido ao Fundo é oriundo de descontos feitos dos salários dos funcionários e também da contribuição patronal do Município, o correto é dizer que a estimativa de receita para 2016 é de R$ 839 milhões.

Como sempre, a maior parte da grana da cidade, R$ 665,8 mi­lhões, virá de transferências de outras esferas de governo, como Estado e União. É nesta fatia do bolo que estão incluídos repasses de ICMS (nosso carro chefe em termos de arrecadação), Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB). A grana oriunda das chamadas receitas tributárias será de R$ 110 milhões. Aí está previsto os valores que arrecadaremos de IPTU, ISS e ITBI.

Despesas

Como determina a legislação brasileira, na lei orçamentária também está fixada qual será a despesa de cada órgão municipal mantido com bufunfa dos nossos impostos. Como sempre, a Secretaria Municipal de Educação (SMED) é quem ficará com a maior parte do bolo. Só para manter as escolas e creches da cidade serão utilizados R$ 216 milhões. Por sua vez a Secretaria de Saúde ficará com a segunda maior fatia, pouco mais de R$ 182 milhões para gastar em 2016. A terceira posição no ranking dos maiores consumidores de recursos públicos fica com a Companhia Municipal de Transporte Coletivo (CMTC), que em 2016 consumirá R$ 77 milhões. A Câmara de Vereadores também terá o maior orçamento de toda a sua história: R$ 33 milhões para manter os onze gabinetes dos edis e a estrutura administrativa da Casa.

Texto: Waldiclei Barboza / FOTO: EVERSON SANTOS

Compartilhar
PUBLICIDADE