Atendendo a uma convocação da presidência da Câmara Municipal, diretores da Sanepar estiveram na Casa nesta segunda-feira, 11 de março, para elucidar alguns pontos do contrato proposto pela empresa acerca do saneamento básico no Município, que irá vigorar pelos próximos 30 anos. A reunião foi acompanhada por representantes da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e representantes da Prefeitura. Os questionamentos versaram sobre os prazos estipulados no contrato, e também acerca dos problemas apontados por moradores com relação ao mau cheiro emitido pela Estação de Tratamento de Esgoto – ETE Cachoeira.
“Apresentamos as conversas anteriores que versavam sobre o mesmo tema: esmiuçar o contrato, com intuito de saber se ele atenderá as expectativas dos cidadãos”, comentou a presidente da Câmara, vereadora Amanda Nassar. Ela ressaltou que a Sanepar apresentou detalhes das ações que pretende implementar, através de imagens e números, permitindo que os edis pudessem contrapor com suas dúvidas. Ainda na reunião foram abordados temas como autonomia do município no novo contrato, como métodos de fiscalização e apontamentos de irregularidades. “Quanto à questão da ETE Iguaçu, ficou decidido que o Legislativo terá acesso a outros documentos e irá analisar com cuidado, o referido contrato”, argumentou Amanda.
A Sanepar afirmou que a Câmara irá formalizar o pedido de esclarecimentos sobre ações já tomadas e previstas para melhoria operacional da ETE Cachoeira, bem como os investimentos já aplicados, visando à redução de odores. Adiantou que uma das ações já implementadas foi a instalação de um queimador de alta eficiência dos gases gerados no processo de tratamento de esgoto, que deverá entrar em funcionamento em breve. “Um queimador semelhante já funciona na ETE Padilha, em Curitiba, venham no local e conheçam de perto o funcionamento do equipamento”, disse a companhia.
Texto: Maurenn Bernardo
Publicado na edição 1154 – 14/03/2019
