Caso Tenca: esposa é principal suspeita de ter sido a mandante do crime

Foto: divulgação
Facebook
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Email
Caso Tenca: esposa é principal suspeita de ter sido a mandante do crime
Foto: divulgação

A Polícia Civil de Araucária tem fortes indícios de que Darli Nardes, esposa do vendedor de enxovais Agnaldo Tenca, seria a mandante do assassinato do próprio marido, ocorrido no dia 4 de junho de 2018. Após ouvir depoimentos de várias testemunhas, a Delegacia seguiu uma linha de investigação, que acabou apontando Darli como a principal suspeita do crime.

O delegado Tiago Wladyka relatou que a mulher estava insatisfeita com o relacionamento, mas que Agnaldo não queria romper, no entanto, não há relatos de violência entre o casal. “Segundo apuramos nos depoimentos, ela não queria mais ficar com Agnaldo, e acabou se envolvendo com o Jefinho (Jeferson Rodrigo Machado), com quem teve um relacionamento amoroso. Nós prendemos o Jefinho, que teria sido o autor dos tiros que mataram Agnaldo, no dia 26 de julho, desde então, a Darli fugiu e ninguém mais soube de seu paradeiro. Ela estava morando com o Jefinho, mas há cerca de um mês eles haviam rompido. Inclusive ele confirma o relacionamento, mas nega a autoria do crime”, pontuou Wladyka, acrescentando ainda que após a morte de Agnaldo, Darli também teria vendido todos os bens do casal. 

A Justiça já expediu o mandado de prisão temporária contra Darli, ela poderá se apresentar na Delegacia a qualquer momento, porém, a partir da conclusão do inquérito, que já está na fase final e do encaminhamento do mesmo ao Ministério Público, caso ela não tenha se apresentado, será dada como foragida.

A Delegacia de Araucária solicita que, se alguém tiver alguma informação que possa levar ao paradeiro de Darli Nardes, entre em contato pelo Disque Denúncia, no telefone (41) 99632-5786. Sua denúncia será mantida no mais absoluto sigilo.

Relembre o crime

O mascate Agnaldo Tenca foi assassinado com três tiros, na rua Primavera, no bairro Campina da Barra, enquanto ele trabalhava. A vítima foi procurada por uma pessoa que se dizia interessada nos produtos que ele vendia. O suposto cliente repassou um endereço, via whatsapp, para se encontrar com o vendedor que, ao chegar no local, foi covardemente assassinado, com diversos disparos de arma de fogo. O mascate morreu ainda no local do crime.

Compartilhar
PUBLICIDADE