Notas Políticas

Facebook
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Email

Entre o verde, o amarelo e o vermelho
A efervescência dos últimos dias de campanha eleitoral pode ser vista ao longo desta semana na principal esquina da cidade, que fica na Victor do Amaral com Archelau de Almeida Torres. Ali, algumas dezenas de cabos eleitorais dos três principais candidatos a prefeito se amontoaram na tentativa de conquistar o voto de algum indeciso. Munidos de bandeiras, megafones, bicicletas estilizadas, adesivos e muitos panfletos, sempre que a luz vermelha do semáforo se acendia, lá iam eles de carro em carro oferecendo seus candidatos.
O efeito da tática é questionável, afinal tanta gente acampada no semáforo acaba tumultuando um pouco o trânsito. Além, claro da gritaria, que irrita alguns motoristas e, como não poderia deixar de ser, parte dos comerciantes da região. Mas, aguentemos, afinal, acaba tudo domingo! E viva a democracia!

Boatos
Os eleitores precisam ficar atentos para a boataria que pode correr solta amanhã e depois a respeito desse ou daquele candidato. O objetivo das falácias é o de sempre: tentar confundir o cidadão. Então, se você receber jornalzinho apócrifo, mensagem de celular ou mesmo ligação telefônica dizendo que fulano foi cassado e tal, não acredite.

Concreto
Com relação à eleição de prefeito, o que existe mesmo de concreto é o seguinte: dos cinco candidatos a prefeito apenas um está com a candidatura cassada, que é Albanor José Ferreira Gomes (PSDB). Zezé, no entanto, segue na disputa porque ainda está recorrendo da decisão do Tribunal Regional Eleitoral que indeferiu seu registro.

Nulos
E é bom que os eleitores de Zezé tenham consciência de que se até domingo ele permanecer com a candidatura cassada, todos os votos que ele conseguir serão considerados nulos, assim como na eleição passada. A informação é necessária para que ninguém fique esperneando depois ou tente se acorrentar no Fórum Eleitoral querendo que os votos de Albanor sejam considerados válidos.

Só Brasília muda
Os votos dados a Zezé só deixarão de ser considerados nulos caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dê ganho de causa a ele, assim como aconteceu na última eleição. No entanto, se o TSE mantiver a decisão do TRE do Paraná, todos os votos dados a Zezé não terão validade. É justamente por isso, que a legislação eleitoral diz que em caso de indeferimento de candidatura, o candidato pode continuar concorrendo, mas por sua conta e risco.

Briga
O bafafá político do dia é que o pau quebrou para os lados do jardim Industrial. Ao que parece Valdecir e Neném, irmãos do candidato a vereador Vanderlei Cabeleireiro (DEM) teriam saído na mão por divergências políticas. Valdecir, como se sabe, apoia o candidato a prefeito Olizandro José Ferreira (PMDB) e estaria trabalhando na campanha de reeleição do vereador Esmael Padilha (PSL). Neném, por sua vez, estaria fechado com a candidatura do irmão Vanderlei e, por consequência, com Zezé.

Razões
Até onde se sabe, a confusão teria começado pela manhã quando Valdecir passou por determinada região do Industrial e teria visto Vanderlei batendo papo com pessoas do grupo de Olizandro. Um pouco depois disso, sabe-se lá de onde, surgiu uma conversa de que o candidato a vereador estaria tentando uma reaproximação com Olizandro. O boato foi atribuído a Valdecir, que nega a autoria da fofoca.

Em casa
Segundo contou Valdecir, apesar de não ter sido ele quem fez a fofoca, seu irmão Neném o teria chamado em casa para bater um papo. Ele foi e quando chegou lá se iniciou uma confusão, que acabou em desentendimento. Questionado sobre o assunto, Vanderlei disse não saber nada sobre o assunto. “Não estou sabendo de briga alguma”, afirmou.

Explicação
Em nossa edição de sexta-feira passada, dia 28, em matéria publicada na página dez, cometemos um equivoco quando dissemos que havíamos conversado com o presidente da Cohab, Jaime Brum, a respeito das invasões de áreas que estão acontecendo em Araucária sem, no entanto, obter sucesso em marcar uma entrevista pessoalmente com ele. Na verdade, houve ruído na comunicação, sendo que Brum nos aguardou na sede da Cohab para falar sobre o caso. Nós, no entanto, não comparecemos, pois entendemos que a entrevista ainda carecia de confirmação.
 

Compartilhar
PUBLICIDADE